Enfermagem
A pandemia desencadeada pelo novo Coronavírus chegou com força total no Brasil, afetando o trabalho de diversos profissionais da saúde. Entre os trabalhadores da área, Enfermeiros, Técnicos de Enfermagem e Auxiliares de Enfermagem representam maioria nos serviços públicos e privados. Com isso, os profissionais de enfermagem em UTI tornaram-se peças imprescindíveis no atendimento aos casos de COVID-19 e em demais cenários não-pandêmicos.
Por trabalharem constantemente na Terapia Intensiva, o enfermeiro intensivista tem um papel essencial em tarefas de baixa e alta complexidade. Junto à equipe, é ele quem administra os banhos, as medicações e os curativos, além de monitorar os aparelhos, analisar a hemodinâmica do paciente e muito mais.
Algumas características são essenciais para um enfermeiro trabalhar numa UTI. São elas:
A atualização e o conhecimento técnico são pontos tão fundamentais que foi preciso ministrar aulas para novos profissionais de enfermagem em UTI conseguirem atuar no cenário da pandemia. Com a criação de leitos e o surgimento de casos cada vez mais graves, a necessidade de especialização tornou-se uma questão de urgência.
Apesar de não ser um trabalho fácil, a realidade nunca foi tão desafiadora como está sendo no período da pandemia do COVID-19. Independentemente do medo de adoecer, ao lidar com um número alto de casos em estado grave, o sentimento de cooperação dentro das UTIs fala mais alto. Afinal, sem contato com a família, os pacientes tornam-se próximos dos profissionais que trabalham nas Unidades de Terapia Intensiva. Assim, o momento fica ainda mais delicado e desafiador, pois é preciso humanizar cada vez mais o atendimento num local onde a tecnologia é essencial para aumentar as chances de cura.