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Décima edição do Agosto das Artes

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Décima edição do Agosto das Artes é marcada por música, variedade cultural e liberdade de expressão
Evento aconteceu nos dias 20, 22 e 27 de agosto, na Bahiana.


Foi em grande estilo e com muita cultura que o Agosto das Artes completou dez anos. A 10ª edição, organizada pelo Núcleo de Atenção Psicopedagógica (NAPP) da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, aconteceu nos dias 20 e 22 de agosto, no Campus Brotas, e 27 de agosto, no Campus Cabula. O evento contou com a apresentação de atrações musicais, exposição de artesanato e fotografias, passarela gourmet e sebo literário, além de oficinas de arte, dança, desenho e pintura.

Angélica Mendes, coordenadora do NAPP, que comanda a iniciativa artística desde o início, destacou a relevância do encontro: “Dez anos de Agosto das Artes significa um movimento muito importante do ponto de vista da interdisciplinaridade cultural na Bahiana. Antigamente, existia a dificuldade de o aluno ocupar o espaço além da sala de aula e isso nos incomodava. Então, vimos, nesse encontro, uma oportunidade de integração entre toda a comunidade da instituição e uma forma de expressão e de transformar o nosso ambiente em um espaço mais interativo, no qual cada um pode apresentar o seu talento como desejar”.

Histórias também foram relembradas durante o evento. A coordenadora de Desenvolvimento de Pessoas da Bahiana, Luiza Ribeiro, refletiu sobre o começo desse projeto cultural. “É um espaço pensado há muitos anos, pelo NAPP, de onde eu me originei aqui na Bahiana, em 2000. Fui coordenadora do NAPP durante três anos, até 2008, e o núcleo sempre buscou promover a saúde mental a partir de várias linguagens, para além do tradicional e do, também eficiente, atendimento individual ao aluno. Por sua vez, a Bahiana é um lugar que entende que a arte cura, une, agrega e favorece as pessoas. Com isso, o Agosto das Artes tem as funções de promover a saúde mental, a integração e o relaxamento, por meio da expressão artística”, afirmou.

O evento teve diversos expositores, como: Hanahí – soluções ecológicas: garrafas, canudos e utensílios ecológicos; Ari Brigs – brigadeiros gourmets; Ane Vasconcelos: tortas, doces e bolos de potes; Neuma Ramos: pudim gourmet; Ligas acadêmicas de cognitivo comportamental e de sexualidade e gênero; e Encanto Afro: loja colaborativa de artesanatos africanos – bolsas, camisas, sandálias, cadernos e marca-textos com estampas africanas, produzidos de forma manual.

A empreendedora da Encanto Afro, Jucy Ramos, compartilhou sua satisfação em fazer parte do encontro: “Ano passado participei, pela primeira vez, e gostei bastante. Esse ano, a nossa loja foi convidada novamente, e é gratificante estar aqui e mostrar o nosso trabalho, que é um negócio com propósito de engrandecer as raízes africanas e inserir essa movimentação artística no dia a dia da população baiana”.

Alunos da Bahiana marcaram grande presença no Agosto das Artes. Vanessa Ramos, estudante de Medicina que expôs o seu trabalho de livros com capas de desenhos manuais de órgãos do corpo humano e pulseiras, afirmou como se sentiu grata: “É muito legal a gente poder mostrar o que faz para as pessoas, pois recebemos feedback positivos e negativos e isso ajuda a construir a nossa arte e torná-la melhor. Me sinto muito feliz em estar aqui”.

As tardes dedicadas à arte tiveram um palco livre, no qual estudantes e colaboradores se uniram para tocar e cantar, sem necessidade de inscrição, o que proporcionou ainda mais a integração entre os participantes. Havia também uma tela livre para alunos e funcionários pintarem e decorarem a seu modo. A tela se transformou em uma obra coletiva.

A supervisora pedagógica Patrícia Argollo mostrou orgulho por seu filho, o psicólogo Max Victor Argollo, enquanto o via expondo as suas pinturas e desenhos: “Estou imensamente alegre em presenciar esse momento e grata à Bahiana por proporcionar esse espaço artístico maravilhoso”.

A estudante do sexto semestre de Fisioterapia, Ana Beatriz Rodrigues, faz estágio em Ortopedia e foi convidada para executar a ventosaterapia nos participantes, durante o evento. Ela explicou como o tratamento funciona: “É um método medicinal alternativo que utiliza ventosas. A aplicação da ventosaterapia, durante o Agosto das Artes, contribui para que o momento se torne mais agradável e relaxante para as pessoas que estão participando”.

Um dos principais objetivos do Agosto das Artes, a integração entre todos os membros da Bahiana, pôde ser percebido na prática, durante todos os dias do evento. Beatriz Lino, estudante do segundo semestre de Psicologia, contou como apreciou cada momento dessa décima edição: “Pude prestigiar a apresentação musical dos meus amigos, a passarela gourmet, os desenhos e as pinturas. Interesso-me bastante por artes e considero a ação muito boa para a gente sair um pouco da rotina de estudos e interagir com outros estudantes. É uma forma de suscitar a união e a socialização”.




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