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Praia de Ondina sedia segunda semana do ParaPraia

Ligas Acadêmicas da Bahiana promoveram atividades nos dois dias do Projeto.

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Nos dias 23 e 24 de janeiro aconteceu a segunda semana do Projeto ParaPraia, na praia de Ondina. A programação aconteceu das 9h às 12h e contou com a presença de discentes e docentes dos cursos de Fisioterapia e Enfermagem que prestaram atendimento acompanhando banhistas com mobilidade reduzida

No sábado, a Liga Acadêmica de Saúde da Mulher (LASM) promoveu uma atividade de orientação à saúde da mulher, como cuidados, antes e após o banho, e higienização correta das partes íntimas.

A Liga Acadêmica em Fisioterapia aplicada a Ortopedia e Esporte (LAFORTE) esteve presente no domingo (24) oferecendo orientações aos cuidadores sobre o transporte dos banhistas na cadeira de rodas para diminuir as dores e tensões e promoveu um vôlei adaptado, uma atividade lúdica com os banhistas.

     


“Cada semana temos uma atividade diferente das ligas e essas atividades complementares que engradecem o projeto são feitas voluntariamente dentro da proposta do que as ligas já fazem na Bahiana”, explica a coordenadora do evento e do curso de Fisioterapia da Bahiana, Prof.ª Luciana Bilitário.

Conforme Allana Luzo, aluna do 7º semestre do curso de Fisioterapia e presidente da LASM, o ParaPraia é um projeto promissor que permite que as ligas acadêmicas desenvolvam suas atividades em prol dos banhistas. “Vamos distribuir panfletos com orientação acerca dos cuidados da saúde íntima da mulher e esperamos que os banhistas possam aproveitar o banho de mar de uma forma prazerosa”.

“É uma grande oportunidade para as pessoas com deficiência poderem ter acessibilidade às praias de Salvador”, relata a banhista que participa desde o primeiro ano do projeto, Ione Paixão da Silva, 57 anos, portadora de mobilidade reduzida por uma luxação na coxa.

     


A aluna do 2º semestre do curso de Enfermagem, Luiza Omena,18 anos, explica que o projeto é essencial para o curso, pois trata do cuidar do próximo. “Enfermagem é a arte do cuidado e se faz presente hoje, na praia, compartilhando a felicidade dessas pessoas que possuem algum tipo de deficiência e, poder tomar um banho de mar, é uma oportunidade única que não se tem todos os finais de semana”. 

“Participo desde o primeiro ano do ParaPraia e adoro a atenção dos profissionais e todas as atividades que eles desenvolvem”, anima-se Marisa Leão, 45 anos, portadora de mielomeningocele (malformação congênita da coluna).

Segundo a coordenadora de Graduação e Pós Graduação da Bahiana, Prof.ª Maria de Lourdes Freitas, a Bahiana reafirma o seu compromisso e sua responsabilidade social fomentando projetos como o ParaPraia, possibilitando que alunos e professores tenham uma experiência diferente de vida. “Conseguimos fazer um trabalho de uma forma tranquila, nos colocando no lugar do outro, despertando questões como a empatia, o trabalho em equipe e englobando diversos cursos com os professores participando diretamente de todo o processo, facilitando essa interlocução do aluno com os banhistas”, finaliza.