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"A Função do Sintoma" é tema de palestra na Bahiana

Evento contou com a participação do psicanalista Gustavo Stiglitz.

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No dia 20 de outubro, a Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública sediou a palestra “A Função do Sintoma”, na Unidade Acadêmica Brotas. A atividade foi uma preparação para a I Jornada de Psicanálise e Medicina que acontecerá em 2017, além de propiciar uma interlocução entre as duas áreas, discutindo questões clínicas, epistêmicas e políticas.

O evento contou com a participação de estudantes e profissionais de medicina e psicologia e teve como palestrante convidado o psicanalista Gustavo Stiglitz, membro da Escola de Orientação Lacaniana de Buenos Aires e da Associação Mundial de Psicanálise. “É muito importante trazer discussões como essa, pois, tanto a medicina quanto a psicanálise trabalham com o paciente de formas e perspectivas distintas e é relevante achar uma interlocução entre essas duas áreas”.

     


A coordenadora do evento e professora de Clínica Integrada I e II na área de Semiologia Mental do curso de Medicina da Bahiana, Célia Salles, explica que o evento é uma iniciativa do Núcleo de Investigação em Psicanálise e Medicina, fruto de uma parceria entre a Bahiana e a Escola Brasileira de Psicanálise/BA, por meio do Instituto de Psicanálise da Bahia. “Trazer essa palestra hoje propiciou uma discussão entre o que a psicanálise pode contribuir e escutar na área da medicina, realizando esse trabalho de interlocução”.

O psicanalista Rogério Barros relata que a programação permitiu a integração de profissionais de medicina e psicanálise, a fim de promover um diálogo. “A proposta do grupo é justamente evidenciar como a psicanálise pode se beneficiar do saber médico e vice-versa. A ideia de trazer um psicanalista e um médico para abordar o tema é justamente para mostrar, com maior precisão, de que forma é possível mediar um diálogo entre as duas áreas”.

Marta Baltazar, professora do curso de Medicina da Bahiana, conta que é importante fazer uma interação entre os saberes. “A medicina trata o sintoma de uma forma deficitária e a psicanálise o trata como algo que a pessoa produz para que consiga, de alguma forma, se encontrar no mundo, portanto, olhares diferentes sobre uma mesma situação, só enriquecem o trabalho dos profissionais”.

Confira as fotos.