Desde o início das dificuldades apresentadas pelo Sistema FIES (SisFIES), a Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública tem realizado esforços para solucionar as questões de interesse da comunidade acadêmica.

A escola tem colaborado com a Defensoria Pública da União na Bahia, enviando as informações relativas aos problemas vivenciados por seus alunos no acesso ao FIES, com o objetivo de subsidiar a ação que defende os interesses do alunado.

Ao mesmo tempo, a Bahiana mantém contato com as associações de classe a que pertence – como a Associação Brasileira de Mantenedoras do Ensino Superior (ABMES) e a Associação Bahiana de Mantenedoras de Ensino Superior (ABAMES) para pedir esclarecimentos e orientações, discutindo com seus pares as providências a serem tomadas, inclusive em relação a ações judiciais cabíveis, como as que estão sendo propostas pela ABAMES.  

Apesar das informações conflitantes disseminadas pela mídia, pelo próprio MEC e pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) que geraram insegurança generalizada, o processo de matrícula foi conduzido sem impedimentos, dentro da normalidade. O acesso a aulas e estágios manteve-se garantido e não houve diminuição do número de disciplinas ofertadas de acordo com o Projeto Pedagógico dos cursos. Asseguramos perante à Defensoria Pública da União que, independentemente da realização dos aditamentos, todos os alunos teriam suas matrículas efetivadas e sua frequência regular às aulas garantida.

É importante, ainda, esclarecer que os recursos do FIES destinados à Bahiana são de caráter ilimitado, o que pode ser comprovado na relação de contratos anexa.

A Escola tem colocado, também, o setor de Serviço Social inteiramente à disposição para explicar, orientar e ajudar os estudantes nas tentativas reiteradas de conseguir fazer as inscrições e aditamentos, incluindo mutirões nos laboratórios de informática para agilizar o processo. Sobre as novas inscrições, informamos que o SisFIES tem apresentando inconsistências que impedem a edição dos dados para aprovação. Cabe ao FNDE, órgão gerenciador do sistema, apresentar as soluções para tais inconsistências, as quais atingem tanto ao aluno quanto à IES. 

No último dia 26, em audiência pública realizada na Comissão de Direitos Humanos do Senado, o diretor de Gestão de Fundos e Benefícios do Ministério da Educação, Antônio Corrêa Neto, reconheceu que existem problemas no sistema e que uma nova plataforma com o objetivo de melhorar a performance está sendo implantada. O diretor afirmou que na próxima semana algumas melhorias já poderão ser sentidas e alertou para o fato de que, até lá, as páginas poderão ficar fora do ar por algum tempo. O representante do executivo declarou ainda que está garantido o aditamento de 1,9 milhão de contratos e que não é necessário ansiedade, uma vez que o MEC tem obrigação de renová-los. 

Mediante essas declarações da autoridade maior responsável pelo assunto, a Bahiana solidariza-se com os alunos e espera que todo o problema seja resolvido o mais breve possível, fato de interesse incondicional da própria instituição.