Agosto das Artes é promovido na Bahiana
Projeto incentiva a arte e a cultura no ambiente acadêmico.
28/08/2015
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“Comecei a fazer doces no 2° ano colegial e hoje consigo custear a minha faculdade com eles. Sempre fiz por encomenda e, quando ingressei na Bahiana, comecei a comercializá-los no ambiente acadêmico. Hoje, tenho a oportunidade de fazer uma amostra aqui no Agosto das Artes”, relata Lethícia Rogério, 19 anos, aluna do 2° semestre do curso de Psicologia. Ela esteve presente na 4ª edição do “Agosto das Artes”, na última terça-feira, 25 de agosto, na Unidade Acadêmica Brotas. Promovido anualmente, o evento também foi realizado no dia 18, na Unidade Acadêmica Cabula, e no dia 27, na Unidade Acadêmica Brotas.
O “Agosto das Artes” é uma iniciativa do Núcleo de Atenção Psicopedagogia (NAPP) que reúne docentes, discentes e parceiros da Bahiana com o intuito de fomentar a arte dentro do ambiente acadêmico, através de oficinas, música exposições artísticas, entre outras habilidades.
“Esse espaço é um momento de integração entre os estudantes, professores e funcionários. A ideia é que a arte e a relação com o sentir, com o mundo, as pessoas e as diferenças mude a visão de mundo da gente, fazendo com que sejamos capazes de produzir, de trabalhar com outra perspectiva, enxergando o sujeito como um todo.”, explica Angélica Mendes, coordenadora do NAPP.
A proposta do projeto é circular a arte e a cultura no ambiente acadêmico e, principalmente, na área de saúde. “Os estudantes, de um modo geral, ficam muito voltados para o estudo das competências de sua área de atuação e têm muitos talentos. O NAPP faz um acolhimento dos discentes, no momento do ingresso na Escola, percebe que muitos têm o dom para a música, dança, artes plásticas e, com o projeto, podemos mobilizá-los de uma forma informal dentro da academia”, relata Josélia Abreu, psicopedagoga do NAPP.
“Nas férias, comecei a assistir diversos tutoriais de origami e me interessei. Hoje, no “Agosto das Artes”, desenvolvo uma oficina de dobraduras com papel que é uma técnica japonesa em que temos a possibilidade de criar uma diversidade de formas”, conclui Ismara Soares, 6° semestre do curso de Psicologia.