Galeria de Fotos

XIV Ciência com Acarajé

compartilhe

“Tentamos trazer informações gerais do que é a residência multiprofissional, principalmente voltada para a Biomedicina que, apesar de ser uma área muito nova, já existem algumas vagas espalhadas pelo país. Nossa proposta hoje foi divulgar isso e fazer com que outros alunos que estão prestes a concluir a graduação possam desfrutar do benefício de formar um profissional diferenciado”, explana o professor do curso de Biomedicina, Sidney Carlos, coordenador do Ciência com Acarajé, cuja 14ª edição aconteceu no dia 14 de abril, na Unidade Acadêmica Cabula da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública.

A programação reuniu docentes e discentes dos cursos de Biomedicina por meio de seu Programa de Educação Tutorial (PET) da Bahiana e alunos de outras faculdades com o objetivo de instruí-los acerca das possibilidades e desafios da residência multiprofissional para a formação em saúde. Durante a atividade, foi ministrada uma palestra pelo fisioterapeuta, especialista em residência multiprofissional em saúde da família e professor de graduação e pós-graduação da Bahiana, Antônio Mauricio da Silva que explanou sobre residência multiprofissional, qualificação técnica, quantidade de vagas e demais informações que o profissional biomédico e de outras áreas de saúde devem se informar sobre o porquê de escolher a residência.

Segundo o Prof. Antonio Mauricio, a residência multiprofissional ainda é um tema novo sendo que, para a área médica, já vem de muitas décadas, mas, não para as outras categorias de saúde. Portanto, esse programa, que é orientado pelos princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS), foi criado justamente pela necessidade de qualificar de forma intensa, esse profissional de outras áreas afins de saúde.

“As primeiras residências multiprofissionais surgiram em 2005 e daí foram criados os programas para fisioterapia, biomedicina, odontologia e outras áreas, com o mesmo formato e proposta das residências de medicina. Então, a residência é uma pós-graduação e, ao mesmo tempo em que o indivíduo se qualifica pensando em uma inserção distinta no mercado, ele, em dois anos de formação, cursa, aproximadamente, 6.000 horas de pós-graduação em serviço, pois o residente é um profissional formado, exercendo a sua atividade profissional, sob a supervisão de um tutor”, explica.

Para Brenda Colossi, aluna do 2° semestre de nutrição da Universidade Estadual da Bahia (UNEB), a palestra esclareceu muitas dúvidas relacionadas à residência. “Eu tinha uma noção do que era residência, mas não com essa riqueza de aprofundamentos. Não tinha ideia de que tinha uma bolsa-auxílio e não sabia que era vinculada ao SUS. Abriu muito a minha mente e já saí daqui voltada para a minha formação e, com certeza, ingressarei em uma residência”, afirma.

“É um tema que envolve diversas áreas da saúde, têm muitos alunos que pretendem seguir carreira, principalmente na área hospitalar e, através dessa palestra, conseguiram ter uma visão melhor sobre o que é a residência e suas qualificações. Já tinha conhecimento da residência para outras áreas de saúde, mas não voltadas para o profissional biomédico”, explica Yasmin da Silva Luz, 3° semestre de Biomedicina e integrante do PET.

Conforme o aluno João Souza, 2° semestre e integrante do PET Biomedicina, foi importante o levantamento do assunto por abrir mais espaço para os outros cursos de saúde que não têm uma visão sobre o que é, de fato, a residência multiprofissional. “O curso de Biomedicina, aqui no Nordeste, é relativamente novo e, na palestra, foi identificado que no último ano não foram abertas novas vagas para a residência na área biomédica, na Bahia. Então, a popularização desse assunto, com o Ciência com Acarajé que é aberto a outras instituições, é uma forma de os discentes conhecerem um pouco sobre as possibilidades de pós-graduações nas mais diversas áreas de saúde”, finaliza.