1º Dia - Mostra Científica e Cultural 2016
06/10/2016
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Pesquisa, inovação, arte, cultura, esporte e lazer. Esse poderoso mix de áreas do saber norteou a 16ª Mostra Científica e Cultural da Bahiana, realizada nos dias 6 e 7 de outubro, na Unidade Acadêmica Cabula. O primeiro dia de atividades contemplou o VI Fórum de Pesquisadores e a XIII Jornada de Iniciação Científica PIBIC, quando foram realizados dezenas de minicursos e oficinas. O segundo dia de MCC congregou uma série de atividades e dinâmicas com a participação de estudantes de graduação e de pós-graduação da Bahiana e de outras unidades de ensino, além de grupos convidados.
A cerimônia que abriu as atividades do dia 7 de outubro aconteceu no Auditório 1 do Centro de Convenções da Bahiana e foi iniciada com uma apresentação especial do coral Canta Baiana que está comemorando seis anos de atividades.
"Estamos aqui hoje para comemorar nossas produções científicas, nossas habilidades, nossa criatividade, além de poder ter um dia de convivência envolvendo todos com espaços de arte e conhecimento”, declarou, em sua fala, a reitora da Bahiana, Dra. Maria Luisa Carvalho Soliani. Segundo ela, a Mostra Científica e Cultural da Bahiana foi crescendo ao longo do tempo e agregando outras iniciativas como o Fórum de Pesquisadores, a Mostra de Extensão e a Jornada de Iniciação Científica, “pois acreditamos que é muito importante que todos os nossos alunos possam passar pela experiência do método científico e, isso, com a cultura e a arte, porque assim a gente se forma de um modo melhor, olhando o outro de uma forma melhor, sendo responsável pelo nosso lugar no mundo".
A integração das pessoas de todas as comunidades da Bahiana também foi ressaltada pela coordenadora de Desenvolvimento de Pessoas, Luiza Ribeiro. "A Mostra Científica e Cultural da Bahiana, desde o seu começo, há 16 anos, sempre teve como objetivo maior integrar as pessoas e a produção delas, no sentido de mostrar o que cada um faz e como o produto dessa atuação serve para o outro, que é um dos nossos valores, o servir. Então, na comissão são integradas pessoas dos setor de recursos humanos que trazem as demandas dos nossos colaboradores e, a partir delas, nós estruturamos atividades específicas que buscam melhorar a qualidade de vida deles. É mais um evento institucional em que todas as comunidades – acadêmica e administrativa – participam juntas, em colaboração".
Para a pró-reitora de Graduação e Pós-Graduação da Bahiana, Prof.ª Maria de Lourdes Freitas Gomes, “a Mostra Científica e Cultural da Bahiana vem cada vez mais se consolidando como um momento de integração ensino, pesquisa e extensão que, na verdade, é o tripé da Bahiana e é o tripé do ensino. Ela promove outra integração entre todos os elementos da instituição, desde os colaboradores técnicos aos professores e estudantes e, todos eles, também se aproximam das comunidades do entorno da instituição que estão aqui presentes e que aprendem e ensinam através de sua cultura popular”.
A dança afro também esteve presente, levando o encanto com a coreografia “Olhares de Oya”, interpretada pelo corpo de baile do grupo de investigação do movimento da Escola de Dança da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb). O estudante de Enfermagem da Bahiana e integrante do grupo Tiago Brito, destacou a iniciativa de responsabilidade social da instituição ao receber leite em pó como inscrição, para ser doado ao Centro de HTLV. “Sempre pensei a dança e a arte em um elo com a saúde. Ainda vou buscar isso dentro de mim. Com a coreografia de hoje eu consegui traçar uma relação entre a Bahiana e o orixá Iansã. Ela é mãe, guerreira, ousada, tem muita força, ela guerreia e acaba vencendo e eu vejo isso na Bahiana, porque ela se sustenta justamente nesse pilar de ser independente. Correlacionei também com a iniciativa que beneficia o Centro de HTLV para atender mães de baixa renda e essa ação acaba levando essa mãezona para eles, que é a Bahiana”.
“Acho superbacana essa iniciativa da Bahiana de trazer pessoas de fora para entrar nesse universo daqui que acaba sendo um universo mais voltado para a saúde e, então, estamos trazendo essa outra linguagem que é com o corpo, com a saúde, mas de uma forma diferente e é uma junção muito rica”, disse Roquidélia Santos, professora e orientadora do grupo.
Como acontece em todas as edições da MCC, foi realizado o sorteio de passagens para eventos científicos que contemplou os trabalhos "Elaboração de Materiais Educativos Escritos em Adultos para Saúde: uma revisão narrativa" da estudante de Fisioterapia Eduarda Luna Oliveira da Silva e professora Sandra Porciúncula como orientadora, na modalidade comunicação oral e “Sexualidade na adolescência: a percepção dos pais de adolescentes com Síndrome de Down” da estudante do curso de Fisioterapia, Ingrid Saane de Souza Barbosa, com a coordenação de Mayana de Azevedo Bião de Souza, professora do curso de Fisioterapia e Lígia Marques Vilas Boas, assessora pedagógica do Programa Institucional de Desenvolvimento Docente (PROIDD).
No fim da manhã, o público do auditório foi conduzido pelo Bando Encantarias de Educação Popular em Saúde à área externa da Unidade Acadêmica Brotas para visitação aos espaços de produção científica, arte, esporte e lazer.
“Neste ano, a gente tem uma coisa nova que é a Tenda de Educação Popular e Saúde da Bahiana, coordenada pelo CAJU e Programa Candeal em conjunto com as Ligas Acadêmicas: Redução de Danos (LARD), Estudo em Saúde Coletiva (LABESC), Sexualidade e Gênero (LASG) e Relações Raciais (LARR), realizando rodas de conversas com os jovens visitantes”, conta a coordenadora da 16ª MCC e assessora pedagógica do PROIDD, Lígia Vilas Boas.
III Mostra de Extensão
Durante toda a tarde do segundo dia da XVI MCC, foram realizadas atividades da III Mostra de Extensão da Bahiana que compreendeu 22 rodas de conversa, 144 trabalhos de comunicação oral local, sendo 81 deles de autoria de estudantes do PIBIC e 63 livres, além de cursos e oficinas.