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4ª edição do Projeto ParaPraia - São Tomé de Paripe

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No dia 7 de janeiro, a praia de São Tomé de Paripe estreou a 4ª edição do Projeto ParaPraia. O programa, que teve início no verão de 2014, é uma iniciativa da Prefeitura de Salvador e conta com o apoio da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública e do Jornal A Tarde, além do patrocínio do Salvador Shopping e da Braskem.

Em seu quarto ano, O ParaPraia vem promovendo banho de mar assistido para pessoas com deficiência física ou mobilidade reduzida com a utilização de cadeiras adaptadas e acompanhamento de alunos e professores da graduação da Bahiana.

A coordenadora dos voluntários e professora do curso de Fisioterapia da Bahiana, Luciana Oliveira, explica que o processo seletivo para convocar os voluntários para o ParaPraia foi realizado por meio de um edital. Pessoas da comunidade, alunos e professores da Escola passaram por um treinamento com o intuito de participar do projeto.

“Este ano, temos estudantes dos cursos de Medicina, Psicologia, Fisioterapia, Enfermagem e Educação Física e todos esses alunos participaram de um treinamento, não só na parte de retirada da cadeira anfíbia e do banho assistido como também no manejo do paciente portador de necessidades especiais, possibilitando, assim, um melhor acolhimento com segurança aos participantes”, conta Luciana Oliveira.

A aluna do curso de Enfermagem e integrante do projeto Anjos da Enfermagem, Jessica Paiva, relata que o ParaPraia é um projeto muito importante e participar como voluntária é muito gratificante. “O apoio da Bahiana é fundamental, pois é uma instituição que abraça a comunidade e incentiva a participação dos alunos em projetos como esse”.

Monique Teles, assistente social do Lar Vida explica que a participação das crianças no ParaPraia foi substancial. Durante o programa, foram realizadas atividades de lazer e bem-estar para as crianças com a ajuda dos voluntários que foram muito atenciosos e cuidadosos. “Já tinha ouvido falar do ParaPraia e, com certeza, participarei das outras edições. As crianças conseguiram interagir com o público participando das atividades”.

Portadora de deficiência, Larisse da Silva, 21 anos, já conhecia o projeto e afirma que a iniciativa em trazer o bem-estar para os portadores de deficiência é muito importante, pois essas pessoas são ainda um pouco esquecidas e necessitam desse momento de descontração. “Com certeza estarei na praia de Ondina e acho interessante a estrutura que é oferecida para que as pessoas com dificuldades de mobilidade tenham acesso à praia e às atividades, elevando, assim, a autoestima da gente”.

A aluna do curso de Fisioterapia da Bahiana, Paula Duplat enfatiza a proposta do projeto, de trabalhar com pessoas de mobilidade reduzida e com deficiência física. “É muito bom ver a alegria dessas pessoas ao entrarem no mar e ajudá-las fazendo esse trabalho de inclusão social”, disse, pontuando a experiência como enriquecedora para a sua profissão. “Trabalhar como voluntária no projeto proporciona um ganho profissional muito grande, além de estar em contato direto com a comunidade”.