VI Simpósio de Biomedicina
18/03/2017
compartilhe
Palestras, debates, mesas-redondas, minicursos direcionados à pesquisa e inovações na área biomédica nortearam o VI Simpósio de Biomedicina, que aconteceu nos dias 17 e 18 de março, na Unidade Acadêmica Cabula da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública.
O evento teve apoio do PET Biomedicina, do Diretório Acadêmico da Biomedicina (Unibiomed) e da Liga Acadêmica de Gestão Laboratorial (LAGL).
Segundo o coordenador do curso de Biomedicina, Prof. Dr. Geraldo Argolo, o evento já é um atividade consagrada na instituição, pois aborda diversas temáticas e inovações na área biomédica, importantes para a formação profissional dos acadêmicos.
Este ano, a procura do público foi grande e os minicursos tiveram inscrições esgotadas. Durante o evento, na mesa intitulada “O caminho das pedras”, egressos formados pela Bahiana, hoje biomédicos de áreas específicas, narraram suas experiências. “Eles contaram sobre suas trajetórias, o que, creio, é um diferencial da programação”, pontuou Argolo.
Para Daniel Marciel, aluno do 8º semestre do curso de Biomedicina e presidente da LAGL, o simpósio é de extrema relevância para os acadêmicos, pois proporciona uma visão diferenciada sobre o mercado. “Penso em atuar na área de análises clínicas e participar do simpósio nos possibilita esclarecer nossas dúvidas e agregar conhecimentos sobre novas técnicas e inovações”.
Segundo o ex-aluno Messias Santos Moraes, que ministrou a palestra “A importância do assessor científico na automação clínica para suporte no diagnóstico laboratorial”, dividir a experiência com os estudantes colabora com a formação desses futuros biomédicos. “Sou graduado pela Bahiana há oito anos. Tenho especialização em bioimagem, análises clínicas, acupuntura e trabalho como assessor científico na Siemens Healthineers. Com todo o avanço na área biomédica, é relevante trazer a realidade do mercado de trabalho para os alunos”.
Área em expansão
Vice-presidente do diretório acadêmico, Raphaela Lisboa, aluna do 7° semestre do curso de Biomedicina, conta que a atividade traz para a comunidade acadêmica um ganho em atualizações na área da biomedicina.
“Ouvir o relato de outros profissionais que já estão inseridos no mercado é fundamental para a nossa formação”, diz. Para ela, isso acaba norteando o trabalho de profissionais e “o direcionamento nas áreas em que pretendemos seguir carreira”.
Já para João Souza, 4° semestre de biomedicina e integrante do PET, ter um simpósio como esse é um ganho para os alunos, pois se trata de uma área em expansão. “Novas áreas e técnicas são trazidas nas atividades realizadas durante a programação, possibilitando o direcionamento para aquelas que temos mais afinidade”.
O tutor do PET Biomedicina e professor do curso de Biomedicina, Sidney Santana, relata que foi um prazer presidir o simpósio, evento planejado com muito cuidado para oferecer aos acadêmicos um conteúdo amplo sobre o mercado de trabalho do biomédico.
“Nessa edição, o simpósio teve como foco “Pesquisa e inovação”, um tema amplamente divulgado e importante, visando complementar a formação acadêmica dos participantes”, resumiu.
Exposição
Como incentivo à parte artística, ao longo do evento foi realizada uma exposição fotográfica intitulada “Panoramas Microscópicos”. A mostra contemplou o trabalho do biomédico Caíque Almeida Machado Costa, formado pela Bahiana e que, recentemente, fez intercâmbio nos Estados Unidos.
Prêmio Dr. Geraldo Leite
Durante o simpósio, alunos da graduação apresentaram os trabalhos científicos que concorreram ao Prêmio Prof. Dr. Geraldo Leite. Escolhido entre os seis melhores trabalhos, o vencedor foi o acadêmico do curso de Biomedicina da Bahiana, Ângelo Antônio Oliveira Silva, que apresentou o trabalho intitulado “Caracterização farmacológica de nove plantas medicinais tradicionalmente utilizadas na Bahia”.
Orientado pelo Prof. Dr. Mateus Santos Sá, o projeto do aluno foi uma parceria da Bahiana com o Laboratório de Produtos Naturais da Universidade Federal da Bahia (UFBA) e com o grupo de pesquisa do Núcleo de Saúde em Estudos Humanos e Ambientais.
O prêmio corresponde a um auxílio financeiro no valor de até R$ 400,00 para a inscrição do trabalho em outros eventos científicos e que pode ser solicitado em até 12 meses.