II Simpósio de Centro Cirúrgico e Centro de Material e Esterilização
26/08/2017
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Nos dias 25 e 26 agosto, a Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública reuniu estudantes e profissionais de enfermagem no II Simpósio de Centro Cirúrgico e Centro de Material e Esterilização, na Unidade Acadêmica Cabula.
‘Segurança do paciente e qualidade da assistência’ foi o tema do evento coordenado pelos professores da Bahiana Mary Gomes e Alexsandro Tartaglia, com o patrocínio da Spacemed (Comércio e Materiais Médicos), Galmed (Comercial e Produtos Hospitalares LTDA), MTJ (Comércio e Representações) e da Esterelize (Tecnologia em Esterilização).
Nos dois dias, a atividade trouxe debates com a participação de renomados profissionais e pesquisadores do Hospital Albert Einsten, Hospital Sírio Libanês, INCA e da Universidade São Paulo, abordando temáticas específicas na promoção do cuidado de enfermagem voltado para o Centro Cirúrgico e Centro de Material e Esterilização (CME), além da exposição de pôsteres de trabalhos desenvolvidos pelos estudantes da Bahiana.
Mary Gomes, que também é coordenadora do curso de especialização de Centro Cirúrgico da Bahiana, explica que o simpósio é de extrema relevância para os profissionais. “Esse evento, na verdade, é como se fosse um desdobramento de um módulo do nosso curso de especialização e, quando propusemos um simpósio, oportunizamos não só os nossos acadêmicos como também as enfermeiras do serviço a compartilharem experiências juntamente com profissionais renomados e de referência na área, presentes no evento”.
A doutora em Enfermagem e professora da Universidade São Paulo, Kazuko Uchikawa Graziano, enfatiza que o evento é uma forma de socializar os profissionais e estudantes de enfermagem com questões atuais no meio do centro cirúrgico e CME. “Uma atividade rica como essa proporciona uma motivação para os profissionais ao trocar informações e experiências. Estudei minha vida toda CME e, trazer um pouco do meu conhecimento, é gratificante”.
“O CME é um setor em crescimento nos últimos anos e conseguimos perceber a importância desse segmento na área da saúde devido ao controle de infecções que é um fator importante para o paciente e para a área hospitalar como um todo”, explica Isabel Iamaguti enfermeira do Hospital Albert Einsten e declara que o evento irá trazer para área um despertar em relação aos assuntos debatidos.
Luíza Souza, aluna do 6° semestre do curso de Enfermagem conta que irá fazer o trabalho de conclusão de curso sobre o CME e participar do simpósio foi uma oportunidade de conhecer mais o assunto. “Acho válido estar em contato com profissionais renomados na área, debatendo sobre centro cirúrgico e CME e a Bahiana é uma escola que nos oportuniza crescer tanto como acadêmicos como futuros profissionais na área trazendo atividades como essa”.
Autor de vários livros direcionados a Centro Cirúrgico e CME, Prof. João Francisco Possari, enfermeiro do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo e doutor em Ciência, pela Escola de Enfermagem da USP relata que o evento é importante por disseminar informações e conhecimentos entre os profissionais e acadêmicos de enfermagem. “A troca de conhecimentos em eventos como esse é muito rica e ajuda a fortalecer a profissão possibilitando, também, capacitar esse profissional para lidar com os pacientes”.
Queila Araújo, enfermeira do Hospital Humberto Castro Lima e aluna da pós-graduação em CME da Bahiana pontua que o simpósio trouxe profissionais renomados e de referência no Brasil e proporcionou uma vasta troca de experiências entre os participantes. “Tanto para a comunidade acadêmica como para os profissionais que são atuantes na área é de extrema importância participar de eventos como esse que promovem uma atualização de conhecimentos sobre assuntos tão importantes na área de Enfermagem”.
Alexsandro Tartaglia, um dos coordenadores do evento e professor da pós-graduação em Centro Cirúrgico e Cento de Material e Esterilização da Bahiana também destaca a importância da troca de experiência proporcionada pelo simpósio. “A Bahiana, por ser uma Escola de saúde, oportuniza sempre aos seus acadêmicos e aos profissionais de enfermagem a estarem em contato com vivências de hospitais de excelência no Brasil através das palestras e dos debates promovidos ao longo da programação”.
“Hoje o CME é o corpo central que move o hospital e, participar de eventos como esse, nos dá a oportunidade de atualização nas inovações da área. Sem um CME estruturado e profissionais qualificados para fazer a preparação cirúrgica em conjunto com o cirurgião, a saúde terá uma deficiência muito grande”, finaliza a técnica de Enfermagem do Itaigara Memorial, Itaraci Bernardina dos Santos.