Com o objetivo de preparar estudantes do 8º semestre para a escolha de seu campo de estágio, o curso de Psicologia realizou, no dia 4 de outubro, mais uma edição do Seminário de Preparação para estágio e Trabalho (Sepet). O evento aconteceu na Unidade Acadêmica Brotas e contou com a participação de professores e estudantes que compartilharam suas experiências nas ênfases oferecidas pelo curso.

As mesas-redondas, compostas por estudantes do 10º semestre, abordaram práticas na saúde mental, clínica ampliada, clínica hospitalar e trabalho em organizações.

"O Seminário de Preparação para Estágio e Trabalho tem como objetivo compartilhar práticas possíveis da Psicologia. Nesse momento, o público-alvo são os alunos de 8º semestre que vão ingressar no estágio específico no 9º semestre e precisam fazer uma escolha em uma das ênfases de trabalho e daí escolher uma para o desenvolvimento dessa prática mais específica. Para os estudantes do 10º semestre, é também um momento importante porque, no próximo semestre, eles já estarão com seu CRP na mão e vão se encontrar em oportunidade de trabalho que não pensavam. Por isso, é uma troca muito rica", explica a professora Ana Aparecida Martinelli Braga, coordenadora do seminário.

A coordenadora do curso de Psicologia, Prof.ª Sylvia Barreto, explica que o curso de Psicologia da Bahiana é desenvolvido por meio das ênfases em saúde e trabalho e cujo currículo atende as duas vertentes. "Temos componentes curriculares que vão discutir as temáticas vinculadas a essas ênfases. Temos internato em quatro grandes áreas: atenção básica, atenção secundária e terciária e na organização do trabalho. O Sepet apresenta, dentro da experiência dos nossos alunos nos campos de estágio, as áreas que nós temos como prática", explica.

Tatiana Vieira, estudante do 10º semestre de Psicologia da Bahiana, conta que seu desejo em atuar com saúde mental a levou ao estágio no Hospital Juliano Moreira. Ela participou da mesa de experiências em saúde mental. "Eu escolhi o Hospital Juliano Moreira porque a perspectiva de saúde pública me interessava. Fiz a seleção das instituições particulares, também, porém essa questão de estar vinculada à saúde mental com questões administrativas me incomodava um pouco. Além disso, eu queria também estar trabalhando em uma rede, com o CAPS e outros encaminhamentos". Ela conta que seu contato com a saúde pública se deu em um trabalho voluntário no CAPS/AD Gregório de Matos, durante seis meses.

Larissa do Vale, também aluna do 10º semestre, conta que, antes de entrar para o estágio no Hospital Juliano Moreira, realizou estágio não obrigatório no Iperba, também movida pelo desejo de atuar na saúde pública. "Lá, eu trabalhava com a humanização em saúde que é uma determinação do Humaniza SUS. Lá, fazíamos o acolhimento dos pacientes na emergência. No Juliano, eu trabalho com a escuta clínica individual dos pacientes e a orientação psicanalista que é uma coisa que eu gosto".