No espaço, foram desenvolvidas a observação participante e a técnica do brincar que é responsável pelo processo de humanização através de atividades lúdicas. A professora do Componente Curricular de Técnica de Pesquisa e Investigação em Psicologia, coordenadora da tenda, Izabella Queiroz, afirma que a proposta também tem um cunho terapêutico, no sentido de resgatar a criança escondida em cada um de si. "A gente vive hoje um tempo em que o brincar está muito afastado do cotidiano das famílias e, quando esse espaço é pensado, ele funciona mais em torno dos eletrônicos, do que das reminiscências, do rememorar das atividades de infância, que cada um pode desenvolver. Então, nesse sentido, a gente tentou resgatar um pouco o fazer junto, pai mãe, filho e avós”.

A auxiliar de serviços gerais Nadja Ferreira aproveitou a oportunidade para levar sua neta, Clara Vitória, para participar das atividades de interação lúdica. As duas pintaram, brincaram de massa de modelar e ela elogiou a iniciativa: “achei muito bom! É um jeito de a gente ficar mais juntas, pois, em casa, apenas assistimos à televisão”.