Homenagens ao Dia Internacional da Mulher na Bahiana reforçam a autonomia da mulher
As atividades foram pensadas com o objetivo de trabalhar conceitos de equidade entre os gêneros.
10/03/2020
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As homenagens ao Dia Internacional da Mulher na Bahiana foram marcadas por oficinas, dança de salão, aula de defesa pessoal, prática meditativa chi-kung e um bate-papo especial com a assessora pedagógica Lígia Vilas Boas. O tema desse ano foi "Mulher em movimento... ou não", que versou sobre a diversidade que abrange o “ser mulher”. A ação aconteceu nos dias 5 e 6 de março, nos campi Brotas e Cabula. O professor Rodrigo Aristides faz parte do núcleo de atividades físicas, esporte e lazer da Bahiana e explica que as atividades foram pensadas com o objetivo de trabalhar conceitos de equidade entre os gêneros, a partir da mudança de paradigma da sociedade que, historicamente, limitou a posição da mulher.
Seguindo essa perspectiva, a professora Jocélia Freire propôs uma atividade de dança de salão, na qual foram trabalhados os conceitos de condutor e conduzido. Quanto à atividade, a professora destaca: “independentemente de serem homens ou mulheres, os papéis podem ser invertidos, uma vez que é o desenvolvimento da habilidade que irá definir a função que uma pessoa desempenhará”.
Rebecca Albuquerque, instrutora de Jiu-jitsu, ressalta que a mulher, muitas vezes, não se dá conta de que é forte e possui poder de reação. “Por isso, a aula de defesa pessoal é uma forma de exemplificar esse poder que todas temos, apesar de, culturalmente, sermos associadas ao sexo frágil”. A instrutora entende que evidenciar essa capacidade por meio de atividades entre mulheres é muito importante para que se possa construir um ambiente acolhedor, que reforce a autonomia da mulher no que se refere ao controle do seu corpo, da sua sexualidade e da sua liberdade.
“Adorei a atividade. As aulas foram bastante lúdicas e se basearam no empoderamento feminino”, descreve Jocasta Franco (Gerência Estratégica de Pessoas e Aprendizagem Organizacional da Bahiana – GEPAP). Já Marcela Apolinário (Núcleo de Tecnologia e Informação – NTI) relata que ficou bastante empolgada com a experiência. “Estou há uma semana na empresa, e o fato de a Bahiana suscitar a conscientização nesse dia, trazendo atividades lúdicas, é muito relevante, pois sabemos que, nos dias atuais, a mulher ainda enfrenta muitas barreiras na luta por reconhecimento e espaço”.
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