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Bahiana está entre as 15 melhores empresas para a mulher trabalhar no Brasil

A instituição ocupa o 12º lugar no ranking nacional entre as empresas de grande porte.

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A Bahiana ocupa o 12º lugar no ranking de excelente empresa para a mulher trabalhar no Brasil, na categoria de “Empresas de grande porte”, ou seja, com mais de 1000 colaboradores. A classificação é do Great Place to Work – GPTW Brasil. A instituição conquistou a premiação de 2020 em cerimônia virtual, realizada no dia 24 de junho. Foi a primeira participação da Bahiana no ranking Mulher.

“Essa conquista foi muito importante, pois somos uma instituição de alma feminina”, explica a gestora da Gerência Estratégica de Pessoas e Aprendizagem Organizacional – GEPAP, Telma Bastos, ao destacar que a Bahiana possui 58% do quadro de profissionais formado por mulheres. Em cargos de Direção, 54% são ocupados por mulheres. Na gestão geral da instituição, as mulheres representam 72% do quadro de liderança.

O evento, que elegeu as 35 melhores empresas para a mulher trabalhar no país, teve, nesta edição, 640 empresas inscritas que, para concorrer a uma posição do ranking deveriam cumprir com alguns critérios, como ter no mínimo: 100 colaboradores, 15% de mulheres no quadro geral e 15% nos cargos de gestão. Das 70 empresas premiadas, além da Bahiana, somente mais 11 contam com mulheres no cargo de CEO.

A Bahiana possui uma política de apoio familiar que pensa especialmente na mulher, visto que a instituição atende às mães no retorno da licença-gestação e estende a licença-paternidade para 15 dias, ao invés dos 5 dias previstos em lei. No retorno da licença-maternidade, é possível optar pela redução da jornada de trabalho das colaboradoras para até 30 horas semanais até que o filho complete o primeiro ano de vida. Para as docentes, há a redução máxima transitória para 70 horas/mês, seguindo o mesmo critério geral durante o primeiro ano de vida do bebê. Essas mães também podem reduzir o horário de almoço para 30 minutos, caso prefiram.

Outro benefício são as compensações previstas em calendário anual. “Temos, normalmente, o São João, a Semana Santa, o Carnaval e o Natal como grandes festas, então, utilizamos 50% do tempo deliberado pela instituição e 50% para ser compensado”. No entanto, as mães que possuem filhos de até 2 anos estão desobrigadas dessas compensações, assim como as pessoas maiores de 60 anos. Além disso, colaboradores que trabalham mais de 40 horas semanais, sendo mulher ou não, que precisarem acompanhar filhos menores de cinco anos de idade ou mães idosas em reuniões ou consultas médicas podem ter um acréscimo de abono de duas horas. Essa concessão é acrescentada àquela já existente, que é de 4 horas de abono por mês, “pois sabemos que as mulheres são as que mais acompanham as demandas dos filhos e as que mais auxiliam suas mães idosas”, explica Telma Bastos.

A gestora da GEPAP esclarece que o objetivo é facilitar a vida da mulher: “O contexto do trabalho feminino envolve muitas responsabilidades. Há as atividades domésticas e familiares, sem falar do exercício da maternidade. Por isso, é preciso conciliar todas essas atribuições, sobretudo, é ainda mais necessário que as organizações sejam flexíveis e entendam essas particularidades”. Telma Bastos ressalta que o entendimento que a Bahiana possui em relação ao papel da mulher, longe de ser um fator negativo, contribui para os resultados favoráveis da instituição, já que as colaboradoras se sentem muito mais vinculadas e satisfeitas com o ambiente profissional.

Ivonildes Feijó, gestora de Orçamento e Desempenho da Fundação Bahiana para Desenvolvimento das Ciências – FBDC, mantenedora da Bahiana, conta que faz parte do quadro da Bahiana há 18 anos e sempre se sentiu reconhecida pelo trabalho desempenhado, além de se identificar muito com os valores e a missão da instituição. “É uma instituição ótima para trabalhar, pois possui um olhar específico de zelo e cuidado com os colaboradores, principalmente, com nós, mulheres. É um olhar diferenciado ao se preocupar com momentos especiais como casamento, gestação, nascimento de filho etc. Obtive, ao longo desses anos, crescimento pessoal e profissional ao receber incentivos para o aprimoramento dos meus conhecimentos”, revela a gestora da Bahiana/FBDC ao agradecer as oportunidades e os constantes desafios promovidos pela instituição.