Uma parceria entre a Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública e o Departamento de Ciências do Esporte do Centro Paralímpico Brasileiro (CPB) viabilizou a realização de um intercâmbio envolvendo quatro estudantes do curso de Educação Física. No período de 11 a 16 de abril, os acadêmicos da Bahiana puderam visitar as instalações do CPB, conhecer novas tecnologias aplicadas à avaliação das capacidades físicas e no desenvolvimento da performance dos atletas que treinam no Centro. Ao longo dos dias, o grupo de intercambistas também pôde aprender sobre o uso de diversos equipamentos, além de dialogar sobre conteúdos técnico-científicos com treinadores e preparadores físicos.

Para José Victor Pereira Ribeiro, acadêmico do 4º semestre de Educação Física, o intercâmbio foi muito proveitoso. "É incrível como o que estudamos na graduação, nos grupos de pesquisa e nos eventos promovidos pela Bahiana é realmente colocado em prática quando se trata de alto desempenho”. Para o estudante, a visita ao CPB promoveu uma vivência proveitosa por estarem todos em contato com gestores de saúde e paratletas. “Foi possível perceber a forma complexa e coletiva com que eles trabalham para que o país possa obter ótimos resultados nas competições. Valeu a pena se dedicar e investir em conhecimento na sua formação. E isso só foi possível com o incentivo do coordenador e dos professores da Bahiana. Recomendo fortemente a participação dos alunos nesse programa", declara José Vitor.

Segundo o estudante do 8º semestre Ronaldo Fiuza Borges Júnior, participar do programa de intercâmbio proporcionou grande experiência profissional e pessoal. “Fiquei muito encantado com a infraestrutura e as tecnologias de ponta/padrão ouro – coisas que a gente vê e estuda, em livros ou internet, e que lá existiam presencialmente. Agradeço muito pela oportunidade que me foi dada!”, declara.

Entre os benefícios de participar do programa de intercâmbio promovido pela parceria, o coordenador do curso de Educação Física da Bahiana, professor Clarcson Plácido, destaca o desenvolvimento de competências em diferentes áreas da ciência do esporte, a promoção do networking com profissionais de diferentes modalidades esportivas que atuam com atletas paralímpicos, além do acesso a tecnologias avançadas e inovadoras utilizadas na avaliação e no desenvolvimento da performance de atletas. "Vale ressaltar também o acesso à estrutura física, logística e de recursos humanos de um grande centro de treinamento de alto rendimento e o desenvolvimento da percepção acerca da atuação em equipe multiprofissional que atua com atletas de alto rendimento", finaliza Plácido.