Comitê Bahiana Verde visita Parque das Dunas
Encontro teve o objetivo de estabelecer uma parceria entre as duas instituições.
08/06/2022
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Estreitar laços a fim de viabilizar ações de pesquisa e extensão no maior manancial urbano do ecossistema de dunas, lagoas e restinga do País. Esse foi o objetivo da visita realizada pela coordenadora de Desenvolvimento de Pessoas e presidente do Comitê Bahiana Verde, professora Luiza Ribeiro, ao Parque das Dunas, no dia 24 de maio. Também integraram a comitiva a coordenadora do Núcleo Comum, prof.ª Luciana Oliveira; a coordenadora do Programa de Interprofissional em Saúde, Lavínia Boaventura; os professores Artur Gomes Dias Lima (Biomedicina e Enfermagem), Edson Felix (Biomedicina) e Sidney Carlos de Jesus Santana (Biomedicina), e as professoras Léa Maria do Santos Lopes Ferreira (Biomedicina), Juliana Lima Spínola (Biomedicina e Apoio socioambiental ao Bahiana Verde) e Patrícia Alcântara (Núcleo Comum).
A visita permitiu ao grupo conhecer o Parque da Dunas, a fim de estudar possibilidades para estabelecer uma parceria com a Bahiana, com o intuito de promover ações socioambientais e de saúde pública, em processos de ensino-aprendizagem e de aculturamento, tendo a experiência prática da visitação ao Parque das Dunas como um laboratório. "Para nós da Bahiana, por meio do programa Bahiana Verde, que é responsável pela implantação da política de sustentabilidade e cuidado com o ambiente, essa parceria será muito importante. Entendemos que o Parque das Dunas se apresenta como um espaço educativo importantíssimo, e que nós da comunidade baiana e soteropolitana precisamos conhecê-lo e nos responsabilizarmos por ele", declarou Luiza Ribeiro, que já tem perspectivas para as realizações de atividades no parque, por meio do Bahiana Verde, em 2023.
O professor Sidney Santana conta que a relação entre a Bahiana e o Parque das Dunas já acontece no âmbito acadêmico, por meio de atividades de campo. "A nossa parceria com ele já é de longa data. Lá fazemos algumas atividades com os nossos alunos porque ele é um parque que consiste em um complexo ambiental que é baseado nas diretrizes de sustentabilidade e também é voltado para o meio ambiente e ecoturismo. Então levamos os nossos alunos do curso de Biomedicina para fazerem as trilhas interpretativas, onde a gente tem uma aula de campo". Ele explica que a visita possibilita melhor estudo do bioma do parque, viabilizando uma comparação com o bioma em que o Campus Cabula está inserido. "Fazemos a coleta de serapilheira para identificar os micro e macroorganismos que estão presentes ali naquele solo pra efetuar a decomposição. Fazemos uma comparação desse material com o material de serapilheira lá do nosso campus, onde também fazemos coleta. Assim é possível fazer uma comparação para ver as diferenças entre os organismos que são encontrados nos dois biomas", explica.