Convidados, sorteio e ciência! Assim foi a 29ª edição do projeto Ciência com Acarajé realizada pelo Programa de Educação Tutorial – PET, do curso de Biomedicina, que marcou o retorno ao formato presencial, na noite da última quinta-feira (18/05), no Campus Cabula. A abertura contou com palavras de Marcia Carneiro Brandão e Adijeane Oliveira, presidente e ex-presidente da Associação HTLVida, respectivamente, que falaram um pouco das ações da entidade e da gravidade das patologias acarretadas pelo vírus HTLV. Durante o evento, foi realizada mais uma edição do Corrente do Bem, iniciativa em que os alunos arrecadam doações para uma instituição beneficente. Foram arrecadadas fraldas geriátricas e leite em pó, além de doações em dinheiro a serem destinadas para a Associação HTLVida.

A noite girou em torno da palestra "A atual importância da utilização da bioinformática nas análises e estudos filogenéticos das variantes de COVID-19 para o mundo", proferida pelo professor do curso de Biomedicina da Bahiana, Filipe Ferreira de Almeida Rego. Em sua fala, o docente relatou as novidades da bioinformática, compartilhando sua experiência em diversos estudos acerca do novo coronavírus, que causou a Pandemia iniciada no final de 2019.

O coordenador docente do PET Biomedicina, prof. Gabriel Queiroz, ressaltou a importância da edição na modalidade presencial, lembrando que o último Ciência com Acarajé nesse formato foi a 22ª edição, em 2019. "O Ciência com Acarajé é um evento muito especial para nosso curso, pois existem mais de 800 PETs em todo Brasil, mas o único em Biomedicina é o nosso". A coordenadora discente do Ciência com Acarajé, Esther Caldas, estudante do 4º semestre, conta que a dinâmica de organização do evento envolve a escolha do tema e a divisão de tarefas por parte dos acadêmicos integrantes do PET e que, devido à pandemia, o grupo pôde aprender a organizar o encontro tanto no formato virtual, quanto presencial. "Para o segundo semestre teremos a 30ª edição do Ciência com Acarajé que vai contar com a participação da criadora do projeto, prof.ª Tânia Brasil”. Ao final, além da distribuição do tradicional acarajé, foi realizado o sorteio da edição impressa do livro “DNA de Luta - A História da Regulamentação Biomedicina”.