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NIDD realiza curso de Educação Médica para docentes de Medicina

Programação foi dividida em encontros realizados ao longo do 2º semestre de 2023.

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O Núcleo Institucional de Desenvolvimento Docente (NIDD), em parceria com o curso de Medicina, realizou, ao longo do segundo semestre deste ano, o curso Educação Médica e os Desafios para uma Boa Prática Pedagógica, cujo objetivo foi oferecer aos docentes um espaço para refletir, de forma crítica, sobre a prática pedagógica, considerando os determinantes sociais em saúde e a diversidade social.

A programação foi dividida em cinco encontros. O primeiro contou com a participação do vice-reitor e coordenador do curso de Medicina, prof. Humberto de Castro Lima Filho, e do prof. Luiz Queiróz, que desenvolveram o tema "Nossa história e identidade docente", promovendo uma reflexão sobre a repercussão da prática pedagógica individual e coletiva na formação médica; o segundo encontro foi idealizado a partir da pergunta "Por que precisamos falar de identidades de gêneros na Educação Médica?" e teve como ministrante convidada a prof.ª Carle Porcino; o encontro seguinte recebeu a prof.ª Andreia Beatriz Santos, que provocou a discussão sobre o "Racismo e suas implicações na Educação Médica". O quarto encontro foi conduzido pela fala do ativista Marcelo Zig, que promoveu reflexões sobre "Capacitismo e interseccionalidade na formação em saúde". Por fim, no dia 13 de novembro, foi realizado o último encontro ministrado pelo Luiz Queiroz sob a temática “Sínteses e decomposições sobre os desafios atuais da educação médica”. O evento contou com a mediação da profa. Lígia Vilas Bôas, coordenadora do NIDD, da profa. Iêda Aleluia e do prof. Gerfson Oliveira, ambos componentes da equipe NIDD e professores do Curso de Medicina.

Segundo o direcionamento do NIDD para o curso, o entendimento dos determinantes sociais e sua discussão no currículo médico podem contribuir para que as pessoas em formação estejam mais preparadas para reconhecer e lidar com as desigualdades, as situações de vulnerabilidade econômica e social e os fatores não biológicos que influenciam as condições clínicas, o estado de saúde e o tratamento como, por exemplo, o racismo, o machismo, o sexismo, a homofobia, o capacitismo, dentre outras violências presentes na estrutura social brasileira. Com a devida atenção aos determinantes sociais em saúde e a complexidade de uma sociedade interseccional e dinâmica, os profissionais são desafiados a atuarem como agentes de mudança e transformação, buscando assumir uma postura mais sensível, crítica e reflexiva para que se possa atender às demandas das usuárias e dos usuários do SUS, reduzir as disparidades em saúde e promover a equidade oferecendo uma assistência mais efetiva e inclusiva.