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24ª MCC reúne eventos-satélite com apresentações de trabalhos científicos

9ª Mostra de Extensão e 22ª Jornada de Iniciação Científica e Tecnológica ocorreram nos dois dias de evento, no Campus Cabula.

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A 24ª Mostra Científica e Cultural da Bahiana foi palco, mais uma vez, para a apresentação de produções científicas por meio da 9º Mostra de Extensão e da 22ª Jornada de Iniciação Científica e Tecnológica (PIBICT). Neste ano, a Mostra de Extensão inovou com a adoção da modalidade de relato de experiência que, ao lado das apresentações de painel e comunicação oral, reuniram 484 trabalhos apresentados no dia 19 de outubro, no Campus Cabula. Por sua vez, a 22ª Jornada de Iniciação Científica e Tecnológica contou com a apresentação de 330 trabalhos.

Segundo a pró-reitora de Extensão da Bahiana e coordenadora-geral da MCC, prof.ª Carolina Pedroza, a inclusão da modalidade Relato de experiências dialoga intimamente com a temática escolhida para a MCC deste ano, "Multidimensionalidade do Cuidado em Saúde". "A Mostra Científica e Cultural da Bahiana inovou com os relatos de experiência para que nossos estudantes possam refletir o que eles estão vivendo em campo. Não só com uma perspectiva científica, mas também com uma perspectiva crítico-reflexiva, o que também é uma provocação de pensar trabalhos em saúde não apenas na perspectiva científica formal.”

22ª Jornada de Iniciação Científica e Tecnológica (PIBICT)

Ainda no campo da apresentação de trabalhos, a 24ª Mostra Científica e Cultural da Bahiana compreendeu a 22ª Jornada de Iniciação Científica e Tecnológica (PIBICT) com trabalhos de estudantes de todos os cursos de graduação da instituição, reunindo bolsistas da Fundação Maria Emília, FAPESB, Cardiopulmonar, CNPq e Bahiana, que apresentaram os seus trabalhos durante o dia 18 de outubro. Para Ana Luísa Vaz Valois, estudante do 10º semestre de Medicina e autora do trabalho "Metabolômica do soro de adultos com anemia falciforme em uso e não uso de hidroxiureia: consolidando indicadores prognósticos das complicações vasculares", orientado pela prof.ª Ana Marice Ladeia, o olhar do profissional de saúde é diferente quando ele realiza pesquisa. "Eu cresci muito durante o processo da iniciação científica. Desde perceber as evidências científicas até entender o que estava a acontecer ali por trás do artigo que eu lia. Entender como são os testes, como aplica. Vejo muita diferença, desde quando comecei, dois anos atrás, para hoje. Isso ajuda a entender melhor como o processo funciona com o paciente. Dá um pensamento mais crítico e mais científico e dá para personalizar mais o atendimento com o paciente", conta a estudante.