Bahiana transmite primeira videoconferência da RUTE na SIG de Telepsiquiatria
A palestra será ministrada pela Profª Drª Milena Pondé
19/08/2010
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Nesta sexta-feira (20 de agosto), das às 10 às 12h, a Bahiana, através do CEDETE - Centro de Desenvolvimento de Tecnologias Educacionais, irá transmitir pela primeira vez, uma videoconferência no SIG (Grupo de Interesses Especiais) de Telepsiquiatria, para instituições de ensino e pesquisa ligadas à RUTE - Rede Universitária de Telemedicina da RNP – Rede Nacional de Pesquisa. Com o tema Manejo farmacológico de sintomas associados em pacientes com Transtorno Invasivo do Desenvolvimento, a palestra será ministrada pela Profª Drª Milena Pondé. Professora de Psiquiatria e Psicofarmacologia da Bahiana, ela é Doutora em Saúde Coletiva com Pós-Doutorado na Divisão de Psiquiatria Social e Cultural na McGill University, Montreal-Canadá. Confira abaixo uma entrevista com Dra. Milena Pondé.
A videoconferência será transmitida na sala do CEDETE, localizada na Coordenadoria da Bahiana – Av. Don João VI, 275, Brotas. As inscrições podem ser realizadas no Ambiente Virtual de Aprendizado – AVA. A conferência será filmada e disponibilizada posteriormente no banco de vídeo do AVA, na categoria aberta à comunidade.
1 - Esta é a primeira vez que a Bahiana transmite uma teleconferência do SIG de Telepsiquiatria da RUTE. Como a senhora se sente em participar desta iniciativa e qual a importância de uma atividade como esta para a Bahiana?
O SIG tem permitido uma interlocução entre pesquisadores de diferentes especialidades na área de psiquiatria, com temas atuais, discutidos em profundidade. A Bahiana tem participado das discussões com os alunos do curso de psiquiatria, o que tem sido bastante enriquecedor tanto para o corpo discente quanto docente.
2 - A Bahiana, através do CEDETE, vem cumprindo seu papel na RUTE? Como estamos sendo vistos pelas outras instituições da Rede?
A Bahiana tem uma participação ativa, com uma tecnologia de ponta, que nos permite uma excelente conexão com a rede.
3 - Na sua palestra, a senhora vai falar sobre: "Autismo: Manejo farmacológico". Em poucas linhas, o que o público vai poder aprender com este encontro? Quais serão os principais pontos abordados?
Em que situações está indicada a abordagem farmacológica e quais as medições disponíveis.
Como o título sugere, falarei sobre as possibilidades de abordagens farmacológicas para os sintomas associados ao autismo, tais como hiperatividade, agressividade, insônia, agitação psicomotora e impulsividade. Sabemos que o autismo é um transtorno do desenvolvimento que exige uma abordagem multidisciplinar, sobretudo psicopedagógica, a abordagem da aula, contudo, se centrará no aspecto psicofarmacológico.
4 - O uso de drogas para o tratamento destes transtornos é uma constante?
Não, apenas quando existem sintomas comportamentais associados.
5 - Existem casos nos quais não se pode dispensar o uso de medicamentos?
Sim, casos com agressividade associada.
6 - Aliados a uma terapia, os medicamentos podem alcançar melhor performance?
A principal terapêutica para crianças autistas é a psicoeducação, a terapêutica medicamentosa é coadjuvante, auxiliando a criança a poder ter um melhor acesso à psicoeducação.