01º Dia - Mostra Científica e Cultural 2011
30/09/2011
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Sexta-feira
Inovar mais uma vez. Esse foi o ponto principal que a organização da Mostra Científica e Cultural - MCC, promovida pelo Núcleo de Atenção Psicopedagógica (NAPP) e pela Coordenação de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão da Bahiana, teve como principal objetivo nesta 11ª edição. Quem chegava à Unidade Acadêmica Cabula, na manhã do dia 30 de setembro, ia logo percebendo um clima diferente dos outros anos. A Praça dos Borboleguins se transformou numa verdadeira feira de educação e promoção à saúde, com diversos stands que abrigaram Ligas Acadêmicas e departamentos da Escola como o Núcleo de Comunicação e Marketing (NUCOM), Centro de Tecnologias Educacionais (CEDETE), Recursos Humanos, além de projetos como Anjos da Enfermagem e Ciência com Acarajé.
Assim como nas edições anteriores, o acolhimento aos estudantes trouxe uma novidade: o músico Deni Bastos que, ao som de seu acordeom, recebeu os alunos de uma forma bem nordestina “porque a Bahiana é Nordeste”, como bem disse a coordenadora de Desenvolvimento de Pessoas, Prof.ª Luiza Ribeiro, ao abrir a programação da MCC 11, quando considerou a possibilidade de, no próximo ano, o evento receber como convidadas outras instituições para que seus estudantes possam apresentar trabalhos.
Mais uma vez, a Mostra recebeu como convidados estudantes do ensino fundamental e médio, além de idosos de instituições sociais. “A Bahiana sempre recebe instituições para que a gente divulgue a ciência, trocando ideias, apresentando o que os alunos e professores produzem e, assim, incentivando aqueles que vêm de fora a pensar sobre a saúde e ingressar como profissionais nessa área”, declarou Prof.ª Luiza.
O despertar de novos talentos, objetivo principal do evento, foi destacado pela diretora da Bahiana, Dr.ª Maria Luisa Soliani. “Ao longo desses 11 anos, desenvolvemos vários talentos. A Bahiana é um terreno bastante fértil, onde as sementinhas são jogadas e produzem muitas árvores. É um lugar onde a gente consegue desenvolver os talentos mais variados. Isso porque todo mundo embarca, participa, cuida e faz crescer”.
O sucesso da 11ª edição da MCC foi apontado pela coordenadora do NAPP, Prof.ª Angélica Meneses, como “um trabalho conjunto entre estudantes, professores e coordenadores que tanto incentivaram para a concepção dos trabalhos e das ações de responsabilidade social”.
Neste ano, foram apresentados 360 trabalhos entre painéis e apresentações orais. Foram realizados seis minicursos e a feira de saúde contou com 23 stands que abrigaram Ligas Acadêmicas, projetos e departamentos da Escola. Entre os novos stands, vale destacar o da Empresa Júnior de Fisioterapia da Bahiana, a primeira da Bahia e a sexta em todo o Brasil.
Como em todos os anos, os trabalhos inscritos no período preliminar, de 6 de junho a 17 de julho, concorreram a duas passagens aéreas para participação em congressos científicos. As vencedoras desse sorteio na 11ª MCC foram: Jaqueline Góes de Jesus, aluna do curso de Biomedicina com o trabalho "Identificação in Silico de Retrovírus Endógenos Humanos Usando a Região LTR DE HIV-1, HIV-2, SIV, XMRV, PTLV-1, PTLV-2 E PTLV-3” (orientador: Luiz Carlos Alcântara) e Nayara Fonseca Vaz, estudante de Medicina, com o trabalho “Laser Endovenoso no Tratamento da Doença Varicosa Primária” (orientador: Marcelo Góes da Silva).
Entre os 260 convidados, a Mostra recebeu, na sexta-feira, crianças do distrito do Cabula, atendidas pelas ações do Projeto Candeal, do município de São Francisco do Conde, atendidas pelo projeto FAPESB de Biomedicina e do Instituto Conceição Macedo, bem como adolescentes do Colégio Estadual Roberto Santos.
Para receber as crianças e os adolescentes, estudantes da Bahiana passaram por uma capacitação breve de Monitoria de Responsabilidade Social, com a professora Sylvia Barreto (Psicologia). Além de ficar responsável por um grupo de adolescentes, encaminhando-os para as palestras no mini ADAB, a estudante de Enfermagem Renata da Silva Monte Santo Costa apresentou três trabalhos durante o turno da manhã. “Eu achei a experiência de apresentar trabalhos ótima. Pretendo levar esses trabalhos para congressos da área”, planeja.
“Eu gostei de tudo, mas o que me chamou mais a atenção foi o modo como os estudantes receberam a gente”, destaca a estudante da 8ª série do ensino médio do Colégio Estadual Roberto Santos, Patrícia Santos, de 15 anos. Para a colega, Amanda Souza, 16 anos, “o que mais gostei foram as palestras de oftalmologia e ginecologia que vimos no mini ADAB, pois pude tirar dúvidas e ver coisas que não sabia”, diz.