Oficina ABP
16/03/2013
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“Nesses encontros, trabalhamos muito o papel do tutor no método ABP, o método de construção de casos e solução de problemas. Trata-se de um trabalho de metodologia ativa, na qual o problema é criado pelo professor com o objetivo de atingir determinados conteúdos preestabelecidos no componente curricular”, explica Prof.ª Cláudia Santana.
Segundo a coordenadora do curso de Fisioterapia, Prof.ª Roseny Ferreira, a realização dessa oficina surgiu a partir de uma solicitação feita pelos próprios professores. “Primeiramente, foi realizada uma oficina para todos os docentes da Bahiana, durante o Fórum Pedagógico. Então, a professora Ana Lúcia Barbosa Góes, havia participado desse primeiro momento e sugeriu que fizéssemos esse encontro para todos os professores do curso”.
Após participar do primeiro dia da oficina, o professor Everton Carvalho já sentiu a diferença. “Depois que comecei a trabalhar com a ABP, vi que consegui aprofundar muito mais os conteúdos com os alunos. Quando falamos, somos forçados a participar, nos tornamos mais ativos. Agora que fiz a oficina, até nas matérias que não são ABP, eu sigo a metodologia. Mudou muito a minha forma de dar aula”.
Para o professor do estágio curricular, João Amaro Coelho Neto, os alunos chegam à clínica mais preparados do que antes. “Antes, os alunos chegavam e queriam que a gente desse as respostas. Esperavam pela resposta do professor. Hoje eles buscam mais, procuram mais, o raciocínio deles é muito mais aproveitado. Eles perguntam mais, mas conseguem entender mais. Apesar de termos mais discussões, temos menos trabalho em fazer o aluno compreender o assunto”. Prof. João conta que já havia tido experiência com o método, quando estudou Fisioterapia na Holanda. “Tínhamos que estar em constante estudo. Se estávamos em casa, estávamos pensando no paciente, sempre analisando tudo”, conta.