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19/03/2016
No dia 19 de março, estudantes do curso de especialização "Saúde Mental e Atenção Básica" participaram do encontro Direitos Humanos e Saúde Mental, na Unidade Acadêmica Brotas. Na ocasião, foram realizadas as oficinas "Direitos Humanos, Justiça e Mediação de Conflitos", ministrada pela Dra. Vera Leonelli e "Direitos Humanos, Violência, Crime e Castigo com a Dra. Marília Lomanto Veloso.
O evento marca a inauguração de um convênio entre a Bahiana e o Juspopuli com a inserção, de uma forma estratégica, do tema direitos humanos na saúde. O evento integra as atividades do curso de especialização Saúde Mental e Atenção Básica. “Esse convênio, que se dá por meio do Núcleo de Relacionamento Acadêmico Institucional e Internacionalização (REAII), também será proveitoso para o debate sobre os Direitos Humanos e a saúde em outros cursos", esclarece a coordenadora do REAII, Maria Antonieta Araújo.
Segundo ela, já está previsto um curso de extensão em Mediação de Conflitos. "Porque a mediação de conflitos é uma coisa que muitos profissionais da saúde lidam. Independentemente de onde eles estejam, temos interesse em trazer mais essa competência para a nossa formação".
O Juspopuli Escritório de Direitos Humanos é uma organização não governamental que tem como missão contribuir para a efetivação dos direitos humanos, através da democratização do Direito e da promoção do acesso à Justiça.
Para a palestrante e coordenadora executiva do Juspopuli, Dra. Vera Leonelli, a matéria Diretos Humanos deve estar presente na formação de qualquer profissional. "Uma formação em direitos humanos é fundamental não só para as pessoas que atuam na área jurídica, até porque o interesse dos direitos humanos é a vida e a dignidade da pessoa, então, tem tudo a ver com a saúde mental, física, com a educação. Acho que é uma formação necessária a todos os profissionais. Tem toda pertinência fazer essa associação entre direitos humanos e saúde. Deveriam ser trabalhados, desde o início da formação desses profissionais, conteúdos mais humanísticos e não somente técnicos".
Para a estudante Samanta Dias, está sendo uma ótima experiência para saber como funcionam, na prática, as teorias trabalhadas em sala. "A gente vai fazer um ano dessa pós. É um outro universo. A gente faz psicologia, sob a ótica da rede de atenção básica. A maioria das temáticas é voltada para a rede, como funciona essa conexão entre teoria e prática. Para mim, é um universo muito novo porque não trabalho na rede, mas é como estávamos debatendo, a saúde mental está em todos os lugares."