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Parceria entre Bahiana e NEOJIBA leva benefício a instrumentistas

Estudantes de Fisioterapia participam de encontros promovendo atividades com jovens da Orquestra Castro Alves.

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Uma parceria entre a Bahiana e os Núcleos Estaduais de Orquestras Juvenis e Infantis do Estado da Bahia (NEOJIBA) vem promovendo atividades para a prevenção de lesões muscoesqueléticas com jovens instrumentistas da Orquestra Castro Alves (OCA). O trabalho envolve os 25 jovens músicos da OCA e os estudantes do 5º semestre do curso de Fisioterapia que participam do componente curricular Laboratório de Movimento III, sob orientação da Prof.ª Sandra Porciúncula Mendez. O trabalho conjunto entre as duas instituições acontece desde o segundo semestre de 2014."

Divididos em grupos, os alunos realizam pesquisa sobre os instrumentos selecionados para intervenção e sobre implicações do seu manejo, como fatores de risco para o desenvolvimento de lesões e principais queixas dos músicos. Em seguida, eles são convidados a assistir um ensaio da orquestra e conhecer o ambiente. Juntos, traçamos objetivos terapêuticos e eles traçam um plano de ação”, explica Prof.ª Sandra Porciúncula Mendez destacando que o plano é melhor definido após o primeiro encontro com os músicos, porque os alunos podem fazer a correlação entre o que foi pesquisado na literatura científica e a fala dos instrumentistas.

A partir daí, ocorrem encontros de acompanhamento, que é quando os estudantes de Fisioterapia buscam conscientizar os instrumentistas sobre a necessidade do autocuidado e desenvolver a rotina de práticas que podem ser realizadas antes, durante ou após os ensaios e as apresentações. Cada encontro inclui orientações, dinâmicas para integração, aquecimento, automassagem, exercícios para mobilidade, alongamento e fortalecimento muscular.

     

Para Sandra, ao participarem de atividades com essa, os estudantes da Bahiana crescem profissionalmente, pois assumem responsabilidade no atendimento de outras pessoas. "Percebo que inicialmente eles demonstram insegurança e temor pelo que ainda não conhecem, mas se mostram orgulhosos por poder colaborar em uma ação social. Ao conhecer a orquestra, eles ficam encantados com a disciplina e a dedicação de meninos tão novos, muitos dizem estar aprendendo mais do que ensinando algo aos músicos. Os alunos percebem que estão representando a Bahiana, a Fisioterapia, demonstram crescimento ao assumirem a responsabilidade de estar à frente (mesmo supervisionados) de desconhecidos e são confrontados com a própria forma de autocuidado. Ganham muito em autoconfiança", afirma. 

Com relação aos músicos, a professora relata que eles "apreciam o momento de descontração em grupo e aprendem alguns cuidados e exercícios que podem realizar antes e depois dos ensaios e apresentações. Alguns deles comentam que conseguem aplicar o que aprenderam no seu dia a dia, mas muitos ainda têm essa dificuldade".