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15/07/2016
"Minha mãe e minha irmã se formaram na Bahiana, portanto, tenho ótimas referências da instituição. Espero encontrar uma formação bem humanista baseada em olhar o paciente como um ser holístico", relata Lorena Paraiso, 19 anos, caloura do curso de Medicina que esteve presente no Novos da Bahiana 2016.2, que, neste semestre, apresentou a temática Relações Solidárias, Ação Individual e Transformação Coletiva, no dia 15 de julho, na Unidade Acadêmica Cabula da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública.
O evento, que marcou a recepção dos novos acadêmicos da Bahiana, contou com a participação de convidados especiais, a exemplo da sócia-diretora da Véli Soluções em RH, Margot Azevedo, uma das fomentadoras do projeto de formação de atletas das comunidades de Flamengo e Araras, no Sertão da Bahia, que é coordenado por Antônio Ferreira Bonfim (Ferreirinha), palestrante principal da manhã. Os calouros foram recepcionados pela coordenadora de Desenvolvimento de Pessoas, Luiza Ribeiro, e o momento ganhou seu tom artístico com a apresentação musical dos psicólogos do Núcleo de Atenção Psicopedagógica (NAPP), Débora Ferraz e Gustavo Vilas Boas.
Na ocasião, os Novos da Bahiana puderam também receber as boas-vindas dos coordenadores dos cursos de Medicina (Dra. Ana Verônica Mascarenhas Batista), Biomedicina (Prof. Geraldo Argolo), Educação Física (Prof. Clárcson Plácido), Fisioterapia (Prof.ª Luciana Bilitário), Odontologia (Prof. Urbino Tunes), Psicologia (Prof.ª Sylvia Barreto), Enfermagem (Prof.ª Luciana Bilitário, representando a coordenação), além de toda a equipe do NAPP.
Segundo a coordenadora do NAPP, Angélica Mendes, um dos aspectos mais importantes na missão da Bahiana é o foco na responsabilidade social. “Entendemos que apresentar isso desde o início para o calouro é fortalecer essa missão da instituição e trazer já esse discente que ingressa no ensino superior, em uma instituição de saúde, para pensar saúde de forma coletiva, não de uma forma individual”, explica.
No decorrer da programação, o educador físico Ferreirinha apresentou uma palestra sobre sua iniciativa de montar uma escola de atletismo nos povoados de Flamengo e Araras, no interior da Bahia, relatando também a experiência de fazer o revezamento da tocha olímpica nas Olimpíadas do Rio 2016 e da participação no programa Caldeirão do Huck.
“Primeiro, é uma responsabilidade muito grande estar aqui falando para os calouros um pouco do trabalho que desenvolvo com meus alunos e tento conscientizá-los através das principais ferramentas que utilizo que são o carinho, o amor, a vontade de vê-los com condições de sair da vida que eles levam com dificuldades. O mais importante que eu penso é que a Bahiana está nos dando uma oportunidade muito grande de ser elo entre os menos favorecidos e os que têm grandes oportunidades. Estou muito feliz, já é a segunda vez que sou convidado e gostaria de agradecer à instituição por ter me dado essa tarefa de tornar esse dia emblemático e marcante para os calouros”, finaliza.
“É um momento inusitado para todos nós que estamos nos bastidores da instituição, ao renovar esse ciclo em relação à chegada de novos alunos, novas expectativas, pois as cobranças aumentam a cada semestre em que recebemos os novos da Bahiana”, explica o coordenador do curso de Educação Física, Clarcson Plácido.
Para a zootecnista Liliana Santos, mãe da caloura Leticia Almeida,18 anos, do curso de Medicina, é uma alegria muito grande ter uma filha ingressando na Bahiana, pois é uma instituição renomada na Bahia. “Ela já tinha passado duas vezes apenas na 1ª fase e não conseguiu passar na segunda. Meu pai e minha irmã são médicos e, desde pequenininha, ela tem vontade de fazer medicina. O futuro dela, com certeza, será brilhante, pois a instituição é extremamente comprometida com os alunos e com a formação deles”, conta.
“Espero muitas coisas boas da Escola e escolhi psicologia porque me identifico muito com o curso. A receptividade e a atenção do corpo docente é impressionante e isso é um diferencial que a Bahiana tem, pois, em outras faculdades, às vezes a gente não tem essa aproximação com os professores”, relata Raquel Vila Nova, 20 anos, caloura do curso de Psicologia.