Estiveram presentes as professoras Maria Cristina Gomes, Eliana de Paula Santos e Ana Paula Monteiro, além de oftalmologistas e residentes do IBOPC, residentes do IPERBA, alunos e professores dos cursos de saúde da Bahiana e outros profissionais da área de pediatria, ginecologia e clínica médica. A Liga Acadêmica de Clínica Médica (LACM) e a Associação Atlética da Bahiana também foram representadas.
“Começamos a feira através da Pastoral Familiar, com o objetivo de promover um atendimento de saúde aos moradores do bairro de Brotas e hoje estamos completando a 13ª edição, que é de extrema importância para promover a saúde em virtude das dificuldades que a área apresenta e contamos com o grande apoio da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública”, relata Paulo Henrique Simone, integrante das atividades pastorais familiares da Paróquia de Brotas e coordenador da feira.
A feira gera benefícios para a comunidade, que, na maioria das vezes, encontra dificuldade de acessar esses serviços pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Como se trata de uma área extensa e de relevante condição epidemiológica, a ideia é fazer um mutirão, convocando todos os estudantes de saúde, explica a enfermeira e gestora do Centro Médico e da área técnica, Ana Paula Monteiro.
“Promovemos atividades físicas e atendimentos médicos, realizamos diagnóstico e encaminhamentos para outras unidades de saúde”, conta a enfermeira. Ela destaca, também, o encaminhamento da parte psicológica. “Fazemos o acolhimento, em que procuramos saber as necessidades da comunidade e também cuidamos da educação continuada”.
Ações ampliadas
De acordo com a professora do curso de Medicina da Bahiana, Eliana de Paula, a escola tem o prazer de estar desde o primeiro momento ao lado da Paróquia de Brotas, na coordenação e participação efetiva da feira. “Aos poucos, as ações vêm sendo ampliadas ao longo dos anos. Este ano, realizamos atividades na área de promoção da saúde, prevenção de doenças, assistência e reabilitação”.
A vice-presidente da LACM e aluna do 8° semestre do curso de Medicina da Bahiana, Luísa Guedes, explica que todo ano a liga é convidada para integrar a feira e promover atividades em educação e saúde. “É muito importante estimular os alunos, principalmente os iniciantes, a ter contato com essa comunidade, onde estão os nossos principais pacientes do Ambulatório Docente-Assistencial da Bahiana. Convocamos todos a pensar em educação, saúde e autocuidado”.
Em sua 13ª edição, a feira totalizou 760 atendimentos, entre procedimentos, atividades e consultas e alcançou a triagem de, aproximadamente, 134 pessoas. Ao longo do evento, aconteceram também apresentações musicais de alunos do Colégio Manoel Vitorino e do aluno do 7° semestre do curso de Medicina da Bahiana Márcio Guilherme. A feira teve o apoio da Vigilância Sanitária, do Distrito Sanitário, do Hospital Humberto Castro Lima, do Distrito de Brotas, do Sesc e da Escola de Cabelereiros da Bahia.
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