Para a professora do curso de Psicologia, Marilda Castelar, o Agosto das Artes também incentiva o desenvolvimento de atividades que podem ser aplicadas na vida do profissional de saúde. "Eu vejo como uma forma de eles trazerem novas habilidades que podem ser agregadas posteriormente em uma oficina e outras atividades dentro da própria Psicologia ou nos demais cursos. Por exemplo, você vai em um CAPS e existem diversos tipos de oficinas, então, quanto mais possibilidades de se manifestar, é enriquecedor para a própria profissão".
Durante os três dias de evento, foram montados espaços com estrutura para apresentação de performances de dança e música, stands para exposição de trabalhos artísticos e produtos artesanais. Letícia Rogério, estudante do 6º semestre de Psicologia, já participa do evento há dois anos comercializando brigadeiros gourmet e valoriza a oportunidade de poder mostrar suas habilidades. "Eles dão a oportunidade aos alunos de mostrarem suas habilidades, além de ser uma atividade integrativa, porque participam alunos de todos os semestres e cursos que se interessam em conhecer os trabalhos".
Estudante do 6º semestre de Medicina Vanessa de Oliveira participou dos dois dias de atividades na Unidade Acadêmica Brotas, cantando e cantando. "Para mim, a arte e a saúde mental estão muito linkadas, acho que saber se expressar é uma das maiores armas que temos para a preservação da saúde mental", diz Vanessa, afirmando que vai ser uma psiquiatra diferente.
"A Medicina é um curso que exige muito tempo de estudo do aluno, uma dedicação mais intensa, por conta da grade curricular deles que é muito pesada e acho que isso acaba por fazer com que eles fiquem muito ansiosos, então, eu acho que uma iniciativa como essa é muito importante no sentido de fazer com que eles entendam que a academia não é só estudar, mas é um lugar para eles expressarem aquilo que não conseguem expressar em sala de aula, no meio acadêmico. Eu acho que a comunicação está muito atrelada à arte, um bom profissional tem que saber se comunicar e essa capacidade eles não adquirem no estudo, mas sim nessa expressão mais livre", Natália Fiorenza, professora do curso de Medicina.
Confira as fotos.