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21/10/2017
Inteligência artificial, invenções e gadgets voltados para soluções em saúde foram algumas das inovações tecnológicas apresentadas durante o I Simpósio Internacional de Pesquisa em Fisioterapia que aconteceu nos dias 20 e 21 de outubro, na Unidade Acadêmica Cabula da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública.
O evento foi uma realização do curso de Fisioterapia da Bahiana com o patrocínio da DGM Eletrônica, Sensomed Cursos e Consultoria, Integrar Saúde e AF Fisioterapia. Durante os dois dias, estivarem reunidos centenas de estudantes, pesquisadores e profissionais de saúde com o intuito de promover o intercâmbio de práticas clínicas baseadas em evidências, alinhadas a tecnologias e inovação na saúde.
O simpósio contou com a participação de palestrantes nacionais e internacionais, além de fisioterapeutas clínicos e dos demais setores envolvidos no processo de desenvolvimento tecnológico e de inovação. Também integraram a programação a VII Jornada de Pesquisa em Fisioterapia da Bahiana, o III Encontro de Docentes-Discentes do Programa de Mestrado em Tecnologias em Saúde da Bahiana e o II Encontro de Egressos de Fisioterapia.
Segundo a coordenadora do curso de Fisioterapia, Luciana Bilitário, o I Simpósio Internacional de Pesquisa em Fisioterapia é resultado das jornadas já realizadas pela Bahiana. “Para a graduação, é inspirador, temos quatro grupos de pesquisa muito fortes na instituição e, nesses grupos, temos cerca de 20 alunos em cada um deles. Também é o momento de submeter e apresentar seu trabalho científico e ouvir a opinião de outras pessoas". Outro ponto destacado pela professora foi o estímulo que a instituição dá ao aluno em pensar a pesquisa, a inovação e a tecnologia tendo a sociedade como foco. "Nós somos um meio de transmissão de conhecimento, estamos mediando isso, mas o nosso objetivo deve ser a sociedade, as pessoas".
Para a presidente do simpósio e professora do curso de Fisioterapia da Bahiana, Cristiane Dias, o I Simpósio Internacional de Pesquisa em Fisioterapia revelou vários avanços, tanto para a profissão da fisioterapia inserida na equipe de profissionais de saúde, “mas, principalmente, pela oportunidade que a Bahiana teve de sediar esse evento de porte internacional e por se tratar de pesquisa, tecnologia e inovação que hoje são os pilares para a reabilitação das pessoas com limitação funcional”. Segundo ela, foi o momento também de mostrar para a sociedade que existe tecnologia acessível e que ela é possível. “O objetivo de nosso evento foi entrelaçar a academia com a prática clínica, a pesquisa e as empresas, culminando com o impacto na sociedade”.
Recém-graduada no curso de Fisioterapia da Bahiana, Taís Silva Nascimento diz que participar do simpósio foi uma boa ocasião de melhor preparação para o mercado de trabalho. “Hoje, a assistência de fisioterapia tem que ser algo rápido, objetivo e prático, então, a tecnologia vem aí para nos ajudar. Eu acho que esse simpósio foi algo que chamou a atenção para a tecnologia, para a gente se atualizar e ficar pronta para o mercado de trabalho."
Caroline Landin, também egressa e formada em 2017.1, expressa sua predileção pela pesquisa, o que lhe atraiu para o evento. "Eu gosto muito de trabalhar com pesquisa, desde o 4º semestre iniciei essa atividade e agora estou como pesquisadora no Centro de HTLV da Bahiana. A área da pesquisa em Fisioterapia está crescendo muito e vejo o diferencial que faz todos os alunos aqui da instituição conseguirem entender o que é uma pesquisa, como ler um artigo científico. Desde cedo somos estimulados a isso".