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21/10/2009
Você, estudante ou professor da Bahiana, já parou para refletir sobre seu papel como cidadão? Gostaria de atuar na transformação do ambiente para a construção de uma sociedade mais justa, com base em valores como ética e cidadania? Será que discutir os principais problemas sociais do Brasil pode levar a soluções práticas? Alguns professores e estudantes da BAHIANA acreditam que sim e já estão fazendo isso. Trata-se da Rede Social de Cidadania (RSC), que está sendo realizada pelo grupo de pesquisa Mente, Avaliação e Saúde Mental, e que no dia 22 de outubro promove mais um encontro, às 19h, na sala 206 da Unidade Acadêmica Brotas.
A cada encontro é realizada uma atividade como palestras e exibições de filmes, que são seguidas de debate e organização de trabalhos. Nesta próxima edição será exibida uma entrevista com Cláudio Abramo, presidente da ONG Transparência Brasil, na qual ele aborda assuntos como ações de cidadania, combate à corrupção, dentre outros. Segundo o professor de Psicologia da Bahiana e um dos organizadores do projeto, Henrique Morais, “a Rede Social de Cidadania tem como função se comunicar com os movimentos sociais, promovendo ética e cidadania. Então, promovemos parcerias entre entidades, tentando colocar em prática o que é discutido no encontro. E já temos tido sucesso como, por exemplo, um projeto que foi montado e já está na Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia. Nossa meta é formar uma grande rede de ajuda mútua.”
A Rede Social de Cidadania é aberta e para participar basta comparecer aos encontros quinzenais. O movimento teve início no mês de setembro e já conta com a participação de estudantes e professores da Bahiana e de outras instituições de ensino superior, integrantes de movimentos sociais, profissionais da área de saúde e de outras áreas, pesquisadores e interessados. Nos últimos encontros foram discutidos temas como Ciência & Tecnologia, cidadania e ética, globalização e seus efeitos, conjuntura do Brasil entre outros.
A iniciativa também se propõe a estimular a construção de uma rede de mobilização com a finalidade de potencializar as ações de movimentos populares e de direitos humanos para a construção da cidadania no Brasil, “além de ser uma forma da Bahiana, como entidade educacional, se aproximar da sociedade”, justifica professor Morais.
“Nesse momento a universidade deve atuar junto aos movimentos sociais, às comunidades, apoiando na construção de projetos e as iniciativas de participação popular. Por isso, vamos promover cursos de gestão, de capacitação, ou o que for correspondente a demandas identificadas durante os encontros”, comenta.