Desde então, os sábados e domingos de janeiro têm sido de muita alegria, entrosamento e, principalmente, voluntariado e solidariedade. "Eu tento participar há três anos como voluntária e, por contratempos, nunca consegui. Esta semana foi meu aniversário e resolvi me dar de presente estar aqui hoje como voluntária", conta a administradora de empresas Cristiane.
Segundo a vice-presidente do Abraço à Microcefalia, Mila Mendonça, a ideia de participar do Parapraia veio da vontade de apoiar o projeto, além de poder estabelecer uma parceria. "Essa é uma ação que deveria acontecer o ano todo. Em breve estaremos em contato com a câmara de vereadores para pleitear esse benefício". Segundo Mila, a entidade hoje conta com 200 crianças associadas, que recebem atendimento de fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, nutricionistas e psicólogos. Entre as atividades, também são promovidos encontros quinzenais com os familiares.
"Essa parceria com o Abraço à Microcefalia nasceu justamente da importância do ParaPraia, que é um projeto de inclusão. Hoje estamos estabelecendo futuras parcerias com essa entidade, que irão envolver nossos alunos dos diversos cursos, por meio de atividades de extensão. A ideia é que essa geração acometida pela microcefalia possa ter uma qualidade de vida a partir de um cuidado interprofissional", destacou a pró-reitora de Extensão da Bahiana Prof.ª Carolina Pedroza.
Essa é a 5ª edição do Parapraia, iniciativa que viabiliza o banho de mar assistido a cadeirantes e pessoas com dificuldade de mobilidade. O projeto é realizado por meio do patrocínio da Braskem e Salvador Shopping, além de contar com o apoio técnico da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, que disponibiliza professores e discentes para o atendimento a banhistas, além de capacitação para voluntários.
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