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Novos da Bahiana e a Cultura do Cuidar

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"Cultura do Cuidar: a arte como caminho". Este é o tema que guiará o ano letivo de 2018 dos Novos da Bahiana, que teve início na manhã de 15 de fevereiro, na Unidade Acadêmica Cabula, com uma recepção especial coordenada pelo Núcleo de Atenção Psicopedagógico (NAPP), sob a gestão da psicóloga Angélica Mendes. Calouros de todos os cursos lotaram o auditório 1 do Centro de Convenções da Bahiana, onde foram recepcionados pelas palavras da coordenadora de Desenvolvimento de Pessoas e pedagoga Luiza Ribeiro. 

A Arte como Caminho

Este ano, os Novos da Bahiana contaram com uma palestra diferente. A importância da arte, no autoconhecimento e no autocuidado, e da realização do sonho foram pontos abordados por uma palestra cantada pelo grupo musical "Cruz e os Credos". De Amy Winehouse (“Back to Black”) a Gloria Gaynor (“I will Survive”), passando por Simon e Garfunkel (“Bridge Over Troubled Water”) e Sinatra (“My Way”), o grupo formado por jovens e liderado por Kaio Cruz (voz), estudante do 9º semestre de Medicina da Bahiana, dividiu com a plateia suas experiências, expectativas e, principalmente, a vivência de como a arte teve interferência direta para o alcance de suas metas pessoais. Como disse o integrante e baixista do grupo, Pedro Araújo, " a arte tem esse sentido de dar voz a quem você é por dentro". Também compõem o grupo o recém-formado em Direito Rafael Verdival (violões) e o aviador Victor Deivid (cajon).

Angélica Mendes explica que a escolha da arte como tema da recepção aos calouros veio de um contato com o grupo que se apresentou na edição do Agosto das Artes de 2017. "Quando os conhecemos, eram todos ainda universitários e vê-los ali, se entregando daquela forma nos fez perceber como é possível percorrer uma trajetória acadêmica sem perder algo de tão valioso que eles têm que é a sua relação com a música", declarou.

Ela ressalta que a Bahiana, há muito tempo, investe nessa formação articulada e entrelaçada com a arte. "A instituição vem abrindo, cada vez mais, caminhos para que os professores, os alunos e os colaboradores possam, também, fazer essa articulação, e o NAPP é pioneiro nesse caminho ao criar o Agosto das Artes e o Circuito de Poesia". Ela ainda afirma que o espaço para as manifestações artísticas também vem crescendo nos componentes curriculares e em vários espaços da Bahiana.

Vamos sair da caixa?

Durante o encontro no auditório, Luiza Ribeiro abordou o tema do Processo Seletivo Formativo 2018.1 – que este ano completa 10 anos de criado –  o "Sair da caixa". Segundo ela, durante a vivência, os candidatos participaram de uma dinâmica na qual tinham que realizar uma atividade coletiva com uma caixa cobrindo a cabeça. "Precisamos dizer a eles, concretamente, e desde o Processo Seletivo, o que é a grande entrada na Bahiana, o que é que a instituição está propondo: incomodar da melhor forma possível; tentar tirá-los da zona de conforto; daquilo já dito pelo manual. Não existe manual. A gente vive e vai se formando um profissional de saúde na vivência e no afeto".  Ela conta que a sensação de incômodo vivenciada naquele momento foi depois acolhida pelos profissionais que estavam ali, "através da reflexão crítica sobre o lugar que a gente ocupa no mundo: ‘É esse lugar quietinho? Ou é um lugar mais de movimento e de mudança? ’", esclarece a pedagoga.

Para o calouro de Medicina, Mateus Campos, sair da caixa está relacionado à sua história pessoal com a medicina. "Primeiro eu encontro o meu eu, minha pessoa. Tenho que encontrar as minhas vontades para então, a partir disso, me expor para o mundo e querer sair". Ele conta que sofreu pressão familiar para seguir a medicina, mas que só realmente adotou esse caminho depois de seu processo de autoconhecimento. "Eu primeiro procurei saber se eu queria para depois tentar. E o resultado disso está aqui hoje", declara.
Portador de diploma de licenciatura em Educação Física, Nilton César Cardoso Souza ingressou no curso de bacharelado da Bahiana. "Pesquisei várias instituições para realizar o bacharelado e a que mais me agradou foi a Bahiana, tanto pelo conteúdo proposto, como pelas atividades de extensão e pela pós-graduação". Funcionário do Polo Petroquímico, Nilton conta que sempre teve afinidade com atividade física e que passar a seguir esse caminho é também "sair da caixa". "Sempre gostei muito de Educação Física e agora, com uma estabilidade na família, busquei o que eu sempre quis fazer: Educação Física".

A programação também permitiu que os novos acadêmicos pudessem conhecer e ouvir os coordenadores de cada curso da Bahiana: Geraldo Argolo (Biomedicina), Clarcson Plácido (Educação Física), Cristiane Magali, acompanhada da professora Simone Cardoso Passos de Carvalho que, neste semestre, atuará como co-coordenadora do curso de Enfermagem, Luciana Bilitário (Fisioterapia), Ana Verena Mascarenhas (Medicina), Urbino Tunes (Odontologia) e Sylvia Barreto (Psicologia). 

Coordenação do Núcleo Comum

Sempre inovando e antecipando-se às demandas da sociedade, a Bahiana lança, este ano, a Coordenação do Núcleo Comum, que tem à frente a professora Luciana Oliveira do curso de Fisioterapia. Segundo ela, a ideia é que os estudantes de todos os cursos trabalhem, desde o início de sua trajetória acadêmica, de forma orgânica. "A Bahiana pensa na educação e na construção do conhecimento de uma forma coletiva. A ideia é já começar a desenvolver atividades em conjunto, reunindo diversos cursos, pois, lá no futuro, é dessa forma que eles vão trabalhar. Por isso, este ano, teremos uma única turma 2018.1 que engloba alunos de todos os cursos", declarou. Ela explica que são nove componentes curriculares presentes em todos os cursos e que, ao longo do semestre, serão realizadas atividades coletivas e encontros. "Acreditamos que este será mais um diferencial da Bahiana daqui para frente", disse Oliveira.

Bahiana Antitrote

Como nos anos anteriores, os Novos da Bahiana foram informados sobre a política antitrote da instituição, que, inclusive, conta com uma comissão , composta por professores, específica para o tema. Segundo a professora do curso de Fisioterapia, Lavinia Boaventura, a comissão tem como objetivo, além de acolher os Novos da Bahiana, promover ações preventivas com relação ao trote. “A Bahiana não tolera o trote. O aluno que sofrer ou presenciar alguma situação de trote, deve buscar as coordenações de cursos, o NAPP, a Supervisão Pedagógica e os membros da própria comissão”, alerta.

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