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03/09/2018
Promover uma formação humanitária e solidária é um dos principais focos de ação da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública para contribuir com uma sociedade mais igualitária, justa e inclusiva. Dessa forma, a instituição recebe, durante este mês de agosto, a peça "Criança Viada ou de como me disseram que eu era gay", de autoria do ator Vinicius Bustani, com a direção de Paula Lice. O espetáculo já foi exibido para turmas da graduação e colaboradores dos Campi Brotas e Cabula.
Além de ser um desabafo do ator, por trazer sua experiência com a homossexualidade, perpassando por episódios de preconceito e o desafio de revelar sua sexualidade para seus pais, Criança Viada também traz como verve o combate à homofobia. Após cada espetáculo, foi realizado um bate-papo com Vinicius, Paula e a plateia, mediado pela coordenadora de Desenvolvimento de Pessoas da Bahiana e pedagoga, professora Luiza Ribeiro. Segundo ela, a Bahiana é uma instituição anti-homofóbica e trazer esta peça para a instituição é uma ação de combate à homofobia: "A Bahiana é uma instituição que forma profissionais comprometidos com a ética e a moral, tendo como base o respeito à diferença e ao outro. Então estar aqui com a peça Criança Viada é um momento muito especial para que nós – colaboradores, professores, alunos – reflitamos sobre os nossos próprios valores, dentro de uma sociedade homofóbica que vem reproduzindo discriminações indiscriminadamente, sem pensar. Então a Bahiana se posiciona como uma instituição anti-homofóbica, que trabalha isso por meio do diálogo, do conhecimento, da informação e da arte."