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08/11/2018
A terceira edição do Encontro de Inclusão e Diversidade da Bahiana foi uma verdadeira lição de acessibilidade e educação. O evento aconteceu no dia 25 de outubro, no Campus Cabula da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública e teve como temática a “Formação acadêmica e desenvolvimento profissional”, contando com intérprete de libras e equipamentos de audiodescrição para pessoas com deficiência. A abertura do encontro foi realizada por Angélica Mendes, coordenadora do Núcleo de Atenção Psicopedagógica (NAPP), junto com as psicopedagogas Josélia Abreu e Ana Paula Barros.
Angélica Mendes ressaltou a importância de a Bahiana promover mais uma edição do encontro e a repercussão positiva disso o ambiente social. “Queremos fazer uma educação verdadeira, real e inclusiva, e a gente tem um caminho muito longo a percorrer, pois temos muito que aprender. Eu sinto que a importância desses encontros é a reunião de pessoas da nossa instituição e de outras instituições para dialogar e compartilhar uma experiência dos saberes. Nós somos muito grandes, quando a gente está junto do outro, quando a gente traz o mundo pra a gente, a gente cresce e o mundo cresce”, explica.
A primeira mesa-redonda, “Processo de inclusão da pessoa com deficiência no ambiente profissional e acadêmico”, teve a presença da pedagoga e especialista em Educação Inclusiva, Cristina de Araújo Reis, que possui baixa visão e contou sua história de vida, as dificuldades e superação que enfrentou no ambiente acadêmico. Cristina expressou como a pessoa com deficiência precisa ocupar os espaços para garantir um processo de crescimento. “É importante a inclusão do deficiente, no sentido de ele estar participando da universidade, seja como estudante, professor ou técnico. É essencial, porque esse ambiente acadêmico é um espaço formador”, afirmou.