A prof.ª Thelma iniciou a sua apresentação abordando a temática “Ensino da parasitologia”, com destaque para experiências em metodologias ativas versus ensino tradicional. O prof. David Pereira Neves, com toda a sua experiência no ensino em parasitologia, explanou a parasitologia sob o âmbito social e filosófico. Abordou, dentre outros temas, a importância da cidadania e da união entre as pessoas e os profissionais, para que os avanços científicos e mecanismos de controle de doenças parasitárias aconteçam de forma mais efetiva. Os dois professores transmitiram suas falas diretamente de Belo Horizonte, Minas Gerais.
Diretamente de Manaus, o prof. Welton discorreu sobre a “História da parasitologia”, abordando os saberes, desde a antiguidade até a atualidade, citando importantes contribuições de iminentes parasitologistas brasileiros. O prof. Artur apresentou a sua conferência dividida em duas partes: na primeira, exibiu a “Parasitologia em números”, contando sobre o número de casos e mortalidade por doenças parasitárias, no Brasil e nas Américas, além de populações sob risco eminente de aquisição de doenças, tais como malária, doença de Chagas, leishmanioses e helmintíases; na outra parte, ponderou sobre os “avanços e curiosidades da parasitologia”, nos campos da biotecnologia, ensino, pesquisas, diagnóstico, vacinas, artes e contemporaneidade. Por fim, o público presente participou ativamente da discussão, numa grande roda de conversa, o que deixou claro como a parasitologia continua sendo uma ciência viva, contemporânea e desafiadora.
"O Ciência com Acarajé vem crescendo a cada edição, e estamos sempre tentando inovar. Como o professor Artur participou desse livro sobre parasitologia, vimos a possibilidade de realizar essa palestra combinando Bahia, Amazonas e Minas Gerais. Além dessa palestra conjunta, hoje inovamos com o processo de seleção de novos petianos. Dessa vez, incluímos os candidatos que estão no processo de seleção, para que participassem da organização do evento, vivenciando um pouco do dia a dia de um petiano", explicou o professor e tutor do PET de Biomedicina, Sidney Santana.
Para Marina Habib, estudante do 5º semestre do curso de Biomedicina, e, há um ano, integrante do PET, organizar o evento requer muito esforço, mas proporciona um bom aprendizado: "Nós vemos qual tema está em evidência no momento. A partir daí, estabelecemos contato com pesquisadores para que possam apresentar palestras da melhor forma possível".