A viagem dos pesquisadores aos EUA teve o objetivo de realizar genotipagens nas populações parasitárias isoladas de trabalhadores de hortas urbanas de Salvador, pois esse é o tema de mestrado de Pedro Santos, que será defendido em março de 2020. O projeto de pesquisa está sendo desenvolvido em colaboração com a Universidade de Tulane, e, por isso, os pesquisadores brasileiros foram convidados pela diretora de Admissões da Escola de Saúde Pública, Sue Barrosse, para compartilharem suas jornadas científicas.
O projeto visa à compreensão dos principais fatores que envolvem a presença e persistência da doença esquistossomose em ambientes urbanos. “Assim, as localidades de Salvador são analisadas e, havendo a presença do Schistosoma mansoni, parasita que provoca a doença, investigamos suas características epidemiológicas e genéticas. O inquérito parasitológico, mais precisamente, os exames de fezes, acontecem no laboratório de Parasitologia Clínica, situado no Campus do Cabula”, explica o professor Lúcio Barbosa. O projeto envolve alunos de pós-graduação, sendo a maioria da equipe formada por ex-alunos do curso de
Biomedicina da Bahiana.
A entrevista concedida para a Universidade de Tulane foi divulgada no
Facebook da própria instituição e é resultado do processo constante de internacionalização da Bahiana, conforme explica o professor Geraldo Ferraro, coordenador do curso de Biomedicina da Bahiana.