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Coral Canta Bahiana completa 10 anos

Criado para promover bem-estar e qualidade de vida a colaboradores, o grupo já realizou apresentações em importantes instituições da cidade.

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Fortalecer a conexão consigo e com o mundo. Este é um dos benefícios mais conhecidos por quem exerce alguma atividade artística. Com o objetivo de proporcionar uma atividade capaz de melhorar a qualidade de vida de seus colaboradores, a Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública criou, há dez anos, o Coral Canta Bahiana. A história do grupo traz um incontável número de apresentações não apenas em eventos da instituição, mas em importantes pontos da cidade, levando a arte para os mais diversos públicos. Ao longo de uma década, foram mostras no Hospital Aristides Maltez, no Salvador Shopping e no Shopping Itaigara, sessões solenes na Câmara Municipal de Salvador, abertura de congressos, encerramentos de eventos, missas de formatura de Medicina da Bahiana, apresentação no aniversário da Bahiana no Teatro Castro Alves.

 

    
 

O coral ganhou a cidade!

Segundo o maestro Carlos Veiga, responsável artístico e gestor do coral desde o seu início, são muitos os benefícios proporcionados pela prática do canto: "O contato com a música por meio do coral proporciona ao indivíduo o desenvolvimento musical da voz, da percepção musical, do ritmo, da afinação e, além disso, desenvolve aspectos extramusicais como a concentração, a disciplina, a autoestima e a socialização daqueles indivíduos mais tímidos". E esse foi o caso da colaboradora da copa do Campus de Brotas Maria José Alves, coralista desde a primeira formação do grupo. Com 20 anos de Bahiana, ela conta que antes de participar do coral Canta Bahiana, sempre assistia às apresentações de sua irmã, integrante do coral do Hospital Aliança: "Eu sempre assistia às apresentações de minha irmã e tinha muita vontade de cantar. Assim que abriram as inscrições para o coral na Bahiana, eu me inscrevi. E estou nele até hoje. Foi uma das melhores coisas da minha vida. Eu era muito tímida antes, hoje eu converso bastante. Adoro conversar".

Maria José destaca, entre os momentos mais emocionantes de sua carreira como coralista, uma apresentação no Hospital Aristides Maltez e outra no Teatro Castro Alves em homenagem aos 65 anos da Bahiana. "Foi muito bom levar alegria àquelas pessoas que estavam ali, tristes por sua condição de saúde. Foram tantos palcos, tantos lugares que conheci por causa do coral... Nunca imaginei que um dia cantaria no Teatro Castro Alves!"


Os benefícios também são ressaltados pela analista de planejamento (ASPLAN), Maristela Silva. "No início, só percebia os benefícios nos outros participantes, pois ouvia vários relatos deles a respeito do bem que o coral fazia. O fato de cantar e a interação com o grupo aliviava as tensões do dia a dia. Passei a me observar e constatei que realmente me sentia mais leve a cada ensaio", relata.


Outra coralista entusiasta do coral é Paôla Oliveira, colaboradora do Relaci há 7 anos e integrante do Canta Bahiana há seis. "Eu fiquei emocionada quando assisti a um vídeo de Natal do Coral que foi colocado no site da Bahiana. Eu já tinha vontade de cantar, mas ter assistido àquele vídeo foi o fato que motivou a minha participação no Coral". Entre os pontos positivos de participar do coral ela destaca a união do grupo e o bem-estar depois de um dia de trabalho.


Mesmo com a quarentena adotada pela instituição como medida de prevenção contra a pandemia da COVID-19, o coral mantém os seus ensaios, por meio de encontros on-line, via plataforma Zoom.

"O coral é o melhor lugar para desenvolver a voz, seja você iniciante ou experiente no canto. A prática do canto coral tem se mostrado eficiente na musicalização de muitas pessoas que, antes de participar, se consideravam sem voz", afirma o maestro Carlos Veiga.