Notícias
28/10/2020
Com a pandemia, muitos profissionais de diferentes áreas tiveram que se reinventar em meio às novas formas de trabalho impulsionadas pela tecnologia. A fisioterapia, como uma das áreas que foram mais impactadas nesse contexto, também precisou de adaptações. Mas, afinal, como transformar o fazer do fisioterapeuta que é, essencialmente, baseado no toque e no contato físico? Isso foi que o evento digital “Fisioterapia 4.0” buscou responder no dia 21 de outubro, das 19h às 22h. A ação transmitida no Canal do YouTube da Bahiana contou com palestras de fisioterapeutas formados pela Bahiana e marcou o mês de comemorações ao Dia do fisioterapeuta, celebrado em 13 de outubro.
A coordenadora do curso de Fisioterapia da Bahiana, Luciana Bilitário, mediou a iniciativa que recebeu os fisioterapeutas e ex-alunos Renata Mota, Lucas Pedrosa e João Rocha. Luciana Bilitário também pontuou que o fundamental nesse cenário é desenvolver e gerenciar as competências e habilidades, visto que há possibilidades de atuação profissional, principalmente com o auxílio da tecnologia, que o fisioterapeuta ainda precisa explorar. “Pensando nesses novos caminhos, reunimos os três ex-alunos para falarem sobre suas experiências em relação ao teleatendimento, tecnologias assistivas e adaptações à assistência ao paciente durante e no pós-pandemia”.
Luciana Bilitário destacou a importância de flexibilizar os atendimentos, proporcionando que a fisioterapia alcance o maior número de indivíduos e melhore a qualidade de vida dessas pessoas. Com relação a realizar o evento de forma remota, a professora explica que há os prós e contras: “embora o contato físico não possa ocorrer, pudemos convidar pessoas de outras cidades e estados”. No fim do evento, os convidados responderam às perguntas do público que foram enviadas por meio do chat on-line.
“O evento foi maravilhoso! Muito bem organizado. A construção das falas dos profissionais e como elas foram se complementando foi o mais interessante”, revelou João Rocha, que considerou o tema um desafio para os profissionais. “Eventos como esse fortalecem o nosso compromisso social de ofertar o melhor para os pacientes. Com toda a certeza, estamos passando por esse desafio do teleatendimento de cabeça erguida! A fisioterapia não será mais a mesma e estaremos aqui para construir uma formação mais fundamentada e sólida”, conclui.
Já Lucas Pedrosa entende que “o fisioterapeuta precisa ser mais resiliente, adaptar-se à nova realidade e entender que, hoje, mais do que nunca, se for para ser mais um, igual ao que já existe, a evolução como profissional não irá ocorrer”. Quanto à sua participação, o fisioterapeuta diz ter gostado muito: “sempre é uma honra compartilhar conhecimento no lugar em que me formei, seja por meio de uma aula ou de um evento como esse”.
Renata Mota declarou: “Me senti acolhida”. A profissional, que também é professora da UFRB, se sentiu feliz em expor um pouco da sua atuação e despertar uma reflexão sobre a possibilidade de os fisioterapeutas atuarem na área da tecnologia assistiva. “Despertar o interesse, não só no campo de atuação profissional, mas também como atividade acadêmica em relação à matriz curricular ou de um projeto pedagógico de curso foi mesmo o objetivo”.