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01/09/2023
O Plenário Orlando Spínola, da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), foi palco, na manhã da última sexta-feira (25 de agosto), da outorga do Título de Cidadã Baiana para a reitora da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, Dra. Maria Luisa Carvalho Soliani. A proposta da titulação foi de autoria da parlamentar Olívia Santana.
A sessão lotou o plenário e os participantes puderam se deleitar com a apresentação musical do grupo Anarkas. A homenageada foi recebida com aplausos por médicos, professores, alunos, funcionários, autoridades e representantes de várias instituições de ensino da área de saúde. Em seu discurso, Olívia Santana narrou a trajetória de vida da Dra. Maria Luisa, natural da cidade de São Paulo, enfatizando o seu compromisso com a formação de profissionais de saúde na Bahia. “Agora, por concessão da Assembleia Legislativa da Bahia, Maria Luisa Carvalho Soliani foi consagrada cidadã baiana, baiana de corpo, alma e papel passado. Pelo seu trabalho de acolhimento a todos, sem distinção, é com muito prazer e orgulho que entregamos este título, com muito merecimento a uma mulher de luta, comprometida com a democracia”, enfatizou.
Antes de receber o título, a homenageada ouviu as falas do diretor da Faculdade de Medicina da UFBA, prof. Dr. Antônio Alberto Lopes, do coordenador do curso de Medicina e vice-reitor da Bahiana, Humberto de Castro Lima Filho, do pesquisador e professor da Bahiana Dr. Bernardo Galvão e da presidente da Bahia Farma e professora da Bahiana, Ceuci Nunes. Também estiveram na mesa diretora a defensora pública Mônica Aragão; a diretora do Teatro Castro Alves, Rose Lima; o decano do Conselho Regional de Medicina-Cremeb-BA, Jorge Cerqueira; e o diretor médico do Hospital Geral do Estado, Marcos Almeida. “Contei aos senhores e senhoras sobre uma história de 48 anos de uma baianidade que temia não ser aceita ou não ser legítima. Mas isso acabou. De hoje em diante, quando me fizerem aquela pergunta inevitável ‘De onde você é?’, vou responder, com um sorriso largo, com um certo ar de superioridade e sem pestanejar dizer: ‘Deus me livre de não ser baiana’”, encerrou a reitora.