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MCC promove multidimensionalidade com atividades artísticas e culturais

Tendas temáticas, oficinas, atendimentos com PICS e uma feira solidária promoveram um diálogo entre a ciência e a população.

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Atendimentos com Práticas Integrativas e Complementares em Saúde, apresentações de música, poesia e dança, vivência de qi gong, rapel, atividades brincantes, oficinas e uma feira de economia solidária foram caminhos que a 24ª Mostra Científica e Cultural da Bahiana (MCC) encontrou para expressar o tema do evento deste ano: "A Multidimensionalidade do Cuidado em Saúde". Ao longo dos dias 18 (sexta) e 19 (sábado) de outubro, todos os espaços do Campus Cabula ferveram no encontro de estudantes e professores que receberam 22 comunidades parceiras. "Hoje estamos aqui, estreando com a Tenda de Grupos de Afinidade, promovida pelo comitê de Diversidade, Equidade e Inclusão (DE&I), falando sobre questões do tempo de hoje que, junto com a tenda de Educação Popular em Saúde e a tenda Cultural, promovem um grande diálogo da ciência com a população", destaca a coordenadora de Desenvolvimento de Pessoas da Bahiana, prof.ª Luiza Ribeiro.

Ao longo da sexta-feira, a tradicional Tenda Cultural MCC recebeu apresentações da banda Indocentes, composta por professores do curso de Psicologia, da banda de percussão do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) do bairro de Pernambués, do Coral Neojiba, uma performance de dança de idosas da Mansão do Caminho e apresentações musicais esporádicas de alunos, professores e visitantes. "A arte mexe com a gente e ajuda a nos equilibrar. Falamos sobre mente, corpo e espírito, e isso está envolvido com a arte também. Então é superimportante motivar as pessoas e fortalecer a arte local. E hoje, temos, aqui, várias formas de fazer arte", relata Maiara dos Santos Soares, estudante do 8º semestre do curso de Psicologia, que cantou na tenda.

Ao longo do dia, grupos de crianças, adolescentes e idosos também interagiram com as atividades da mostra, promovendo um aprendizado rico e mútuo. "Foi maravilhoso receber esses idosos, pois foi acolhedor. Nós fomos atravessados e eles foram atravessados por nossos afetos, nossas alegrias. Eu acho que a multidimensionalidade, que é o tema, traz essa possibilidade de contato com eles", declara Andrezza di Paula, estudante do 7º semestre do curso de Psicologia. Para a coordenadora do Armazém do Campo, ligado ao Movimento Sem Terra (MST), Andréa de Menezes Albuquerque, essa foi uma grande oportunidade: "Estamos aqui hoje para trazer para a sociedade o nosso trabalho enquanto MST, pessoas da agricultura familiar, os produtos da terra”.  Ainda estiveram presentes na MCC estudantes do ensino médio de escolas públicas, crianças filhas de colaboradores e idosas do Centro de Referência da Assistência Social (CRAS) do bairro de Pau da Lima, que participaram das atividades artísticas e de oficinas. “A gente passa de uma idade e pensa que não vai mais aprender coisa boa. Aí é que é o segredo: só depende da gente! Então, cada dia é um aprendizado. Pelo menos hoje eu vou dormir com um bocado de coisa boa na minha mente”, comentou Marlene Araújo Lima, integrante do grupo, após participar da oficina de compostagem.

Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública

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