Galeria de Fotos
29/09/2011
Você já imaginou que a pesquisa científica desenvolvida em um país pode determinar sua riqueza? Pois bem, segundo a coordenadora de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, Dr.ª Kátia Sá, “as instituições de ensino superior têm obrigação de formar pesquisadores - mestres e doutores - e avançar na produção científica que apresenta uma correlação positiva com o aumento do PIB, ou seja, quanto mais doutores um país tem, maior sua riqueza”.
Nesse espírito, a coordenação de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão realizou, no dia 29 de setembro, o I Fórum de Pesquisadores da Bahiana que aconteceu na Unidade Acadêmica Cabula. Além de pesquisadores ligados aos grupos de pesquisa da Escola, o Fórum contou com a presença de representantes de instituições científicas, a exemplo da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (FAPESB), Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), Universidade Federal da Bahia (UFBA), Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (URFB), além das Secretarias de Educação e de Saúde do Estado da Bahia.
“Espero que possamos agregar mais conhecimentos e técnica e, com esses eventos, construir uma relação de parceria para que desenvolvamos a pesquisa na Bahiana e na Bahia”, declarou Handerson Jorge Dourado Leite, diretor de Ciência, Inovação e Tecnologia (Ditec), da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), que participou da mesa de abertura do evento com a diretora da Bahiana, Dr.ª Maria Luisa Soliani e a coordenadora de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão da Bahiana, Dr.ª Kátia Sá.
Também esteve presente à mesa diretora, Marcelo Napoli, diretor de Pesquisa, Criação e Inovação da UFBA, “o evento é representado em mais de 50% por grupos de pesquisa. A ideia de grupos, desde o início do CNPq, ainda não foi muito avante e os pesquisadores continuam atuando sozinhos, isolados. Quando vejo uma universidade como esta apresentar seus núcleos de pesquisa, através de seus grupos, é porque ela vai bem”.
Para a diretora da Bahiana, Dr.ª Maria Luisa Soliani, o evento reflete um antigo sonho da Bahiana, “Estamos abertos a todas as parcerias para que a pesquisa se desenvolva em nosso país. Tivemos, em 60 anos, pesquisas muito importantes”.
Também estiveram presentes na abertura o diretor científico da Fundação de Amparo à Pesquisa da Bahia (FAPESB), Eduardo Boely que falou sobre o apoio à pesquisa em instituições particulares, além de Alex Alisson, representante do SENAI/Cimatec, Ronaldo Oliveira, coordenador de Ensino de Pós-Graduação da UFBA e Ana Cristina Firmino, Pró-Reitora de Pesquisa e Pós-Graduação da UFRB.
A programação incluiu a apresentação de Painéis e, durante todo o dia, grupos de pesquisa ligados ao programa de Pós-Graduação da Bahiana apresentaram suas linhas de pesquisa e um breve relatório de resultados.
Segundo Kátia Sá, “através dessa troca de experiências e de conhecimento dos projetos de pesquisa em desenvolvimento, linhas de pesquisa e da infraestrutura disponível, pretendemos fortalecer as parcerias entre os grupos de pesquisa da Bahiana entre si e com outras instituições de ensino e pesquisa do estado da Bahia”.
A ideia do Fórum atende às diretrizes dos Ministérios da Ciência e Tecnologia e da Educação que determinam que as instituições de ensino superior têm a responsabilidade de produzir o conhecimento científico, divulgá-lo nos meios de pesquisa, nos setores produtivos e na sociedade. “Dessa forma, as universidades cumprem, tanto o papel de formar profissionais para o mercado como de contribuir para o desenvolvimento sustentável da sociedade brasileira”, finaliza a pesquisadora.