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Dia do Terapeuta Ocupacional

A Bahiana parabeniza estudantes, professores e profissionais que atuam nessa área.

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Com a vinda de grandes eventos desportivos como a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016, mobilidade funcional, acessibilidade e tecnologias assistivas são algumas das palavras do momento e o responsável pela materialização desses conceitos é o terapeuta ocupacional, profissional celebrado na data 13 de outubro, quando, em 1969, foi regulamentada a profissão, de acordo com o Decreto Lei 938.

Os terapeutas ocupacionais auxiliam o indivíduo na reconquista de sua mobilidade funcional, ampliando sua capacidade de movimentação com maior grau de independência. Já a acessibilidade vem sendo discutida por governantes, associações, ONGs etc.. Seu foco é a promoção de espaços e ferramentas democráticas, ou seja, que possam ser utilizadas por portadores de deficiência física, usuários de cadeiras de rodas, muletas etc. Assim, rampas, corrimões e uma série de adaptações devem ser promovidas através do uso das tecnologias assistivas (engloba produtos, recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços que objetivam promover a funcionalidade relacionada à atividade e participação de pessoas com deficiência, incapacidades ou mobilidade reduzida, visando sua autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão social), a exemplo de máquinas e instrumentos adaptados como computadores, celulares, carros, apartamentos, casas.

Esses profissionais são conhecidos também por representarem a área da saúde que atende a todas as idades com a finalidade de tratar disfunções físicas, psicomotoras, sociais, mentais e de desenvolvimento. Eles atuam na prevenção, habilitação ou reabilitação do indivíduo. Como recursos terapêuticos, podem utilizar atividades físicas, envolvendo treino de ações da vida diária com a utilização de próteses e órteses.

O terapeuta ocupacional também atua nas questões ligadas ao trabalho que não estejam diretamente relacionadas a disfunções motoras, a exemplo das consequências proporcionadas por profissões de risco, tais como: policial, motorista e cobrador de ônibus, bancário etc. que estão sujeitos à violência urbana. A exemplo disso, a realidade dos motoristas de taxi foi o tema de Baixando a guarda, levantando a guarda: um estudo sobre as defesas contra a violência entre motoristas de táxi em Salvador, tese de doutorado da professora do curso de Terapia Ocupacional da Bahiana, Ana Márcia Nascimento.

Em seu estudo, a pesquisadora trabalhou as defesas construídas pelos taxistas no decorrer da atividade laboral, a fim de evitar a violência urbana. E por que o estudo sobre a vida de taxistas é tema de estudo para a terapia ocupacional? Porque sua vitimização frente aos riscos da violência urbana trata-se de uma disfunção laboral que afeta a saúde do trabalhador que passa por crises psicológicas ocasionando estresse, síndrome do pânico, hipertensão etc.

Portanto, muitas frentes podem contar com a importante colaboração desse profissional. A Bahiana, primeira instituição na Bahia a oferecer um curso de Terapia Ocupacional, tem orgulho em parabenizar estudantes, professores e profissionais nesta importante data!