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10/10/2011
Auditório lotado. Mais de 300 estudantes de todos os cursos da Bahiana estiveram presentes na Oficina Interdisciplinar de Extensão do Programa Candeal que aconteceu na última segunda-feira, dia 10 de outubro, a partir das 18h30min na Unidade Acadêmica Cabula. O encontro teve como tema Trabalho em Grupo e Liderança. Além da programação que foi trabalhada após a apresentação, em sala de aula, o encontro contou com a participação de Dr. Ivan Paiva Filho, coordenador do SAMU.
“Temos sempre esse encontro. Começamos o programa com os estudantes de Medicina e hoje já contamos com todos os cursos. E o motivo de estarmos aqui é justamente trabalharmos em grupo”, declarou a coordenadora do Programa Candeal, a professora do curso de Psicologia, Maria Antonieta Araújo.
Criado há seis anos, o Programa Candeal conta hoje com 348 alunos dos sete cursos da Bahiana, 22 professores e está dividido em 27 grupos. Ele atua nos distritos sanitários do Candeal e do Cabula, sendo este último incorporado ao programa somente neste ano.
Segundo a coordenadora, essa foi a primeira vez em que a Oficina foi realizada em caráter avaliativo, sendo analisada a reflexão do aluno sobre o seu papel dentro do Programa. “É um trabalho laborativo que envolve a motivação, tanto do professor como do aluno que deve desenvolver suas habilidades para trabalhar em equipe”, diz.
O Programa Candeal já começou a dar seus primeiros passos rumo à pesquisa. De acordo com Maria Antonieta, já está começando a ser articulado um grupo para elaborar um Núcleo de Pesquisa Interdisciplinar. Dessa forma, o programa atinge o terceiro pilar do tripé Ensino, Pesquisa e Extensão.
Palestra
O ponto alto da Oficina foi a participação do coordenador do SAMU, Dr. Ivan Paiva Filho, que foi convidado para falar sobre o serviço 192. Segundo ele, o SAMU hoje conta com mais de mil funcionários somente em Salvador, atendendo com integralidade, equidade e universalidade. Entre os pontos apresentados por Dr. Ivan, tiveram destaque a importância da equipe multidisciplinar e do servidor público que acredita no que faz. “Mas a SAMU também precisa melhorar em alguns aspectos: portas de acesso ao usuário e o serviço de emergência e urgência”.
O convidado falou também sobre como a humanização vem sendo incentivada nas equipes do SAMU e como isso é importante para o paciente e sua família. “Quem liga 192 quer ser bem atendido, bem acolhido e, se não há humanização, 50% do atendimento ficou comprometido. Temos a técnica, mas, sem humanização, não adianta”.