Notícias
01/12/2011
Nesta semana, que lembra a luta mundial contra a Aids, o Ministério da Saúde trouxe boas e más notícias sobre a doença. A parte boa é que houve uma estabilização no número de novas infecções a cada ano. Desde 1998 até 2010 não houve elevações bruscas e de 2009 para 2010 experimentou-se uma pequena queda: de 35.979 novos casos, para 34.212 no ano seguinte. Esses dados acompanham a tendência mundial apontada pelo o Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (Unaids).
Houve queda também nos casos de transmissão de mães para os filhos, no parto ou pelo leite materno. De 1998 até 2010, a queda na taxa de incidência foi de 41%. Nesse mesmo período, também houve redução na taxa de mortalidade. Se antes, a cada 100 mil pessoas, 7,6 morriam por conta da Aids, hoje esse número é de 6,3.
Mas, ao mesmo tempo em que temos essas boas notícias há também alguns retrocessos, como o aumento na proporção de jovens gays com idades entre 15 e 24 anos contaminados pelo vírus HIV. O mesmo aconteceu no resto do mundo, de acordo com dados da Unaids. Esse grupo corresponde justamente às pessoas que não conviveram com o pior momento da Aids, quando ainda não havia tratamento e não presenciaram figuras públicas morrerem por conta da doença. Com os avanços no tratamento, elas tendem a achar que se trata de uma doença banal. Ironicamente, o fato de a doença hoje ser controlável contribui para que muitas pessoas deixem de se prevenir, principalmente com o uso de preservativos na hora do sexo.
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