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09/10/2013
Gargalhada, música alta, dança, piada, travalíngua... muita alegria. O espírito “criança” esteve presente no pátio da Unidade Acadêmica Brotas, na tarde de 9 de outubro, marcando mais um Dia das Crianças na Bahiana. O grupo de estudantes de diversos cursos da graduação, que hoje dão impulso ao Programa Candeal, preparou com muito carinho uma tarde de atividades lúdico-educativas para crianças da creche Grupo Guerreiros da Paz.
A instituição é uma das entidades atendidas pelo Programa Candeal, atividade curricular interdisciplinar que reúne os cursos de graduação da Bahiana, em mais uma proposta inovadora de interação com a sociedade, dentro de disciplinas que têm foco na educação em saúde.
Segundo o coordenador da creche, Ítalo Barreto, a entidade conta com a parceria do Programa Candeal, há dois anos. “Inicialmente, houve uma proposta para que os alunos da Bahiana, de diferentes cursos, fossem, semestralmente, desenvolver atividades lúdicas e também associadas aos cursos que eles estudam. Hoje, estamos comemorando o Dia das Crianças, mas, mesmo assim, está inserido o conteúdo relacionado à saúde, além de divulgar a importância da participação de cada um de nós, no processo de manutenção da saúde física, mental e espiritual”.
Segundo Ítalo Barreto, a creche nasceu há quase 20 anos, a partir de seu questionamento humanitário: “se eu tenho, por que o outro não pode ter?”. Localizada na Rua Comendador Pereira da Silva, em Brotas, a entidade atende crianças de 3 a 15 anos, moradoras da comunidade local e que se encontram em situação de risco. O Grupo Guerreiros da Paz é composto de 25 voluntários que, além de dedicar seu tempo, doam parte de sua renda para o funcionamento da creche, que não conta com nenhum apoio governamental. Os interessados em participar da iniciativa, podem visitar o site http://www.grupoguerreirosdapaz.com.br/pt.
Para o estudante de Medicina, Jhonatas Mascarenhas, que participou do Programa Candeal, no segundo semestre de 2012, a atividade, proposta na disciplina Saúde Coletiva - Prática foi transformadora. “Houve uma boa receptividade por parte das pessoas da creche. Pudemos organizar tudo durante três semanas, antes de começar a trabalhar com eles. Fizemos esse trabalho com a participação do professor e de alunos de Enfermagem, Psicologia, Odontologia e Fisioterapia. Conversamos, inicialmente com os pais, com os voluntários da instituição e, a partir daí, passamos a ter momentos com as crianças. Trabalhamos muitos assuntos relacionados à saúde, de primeiros socorros até higiene bucal”.
O aspecto inovador da experiência foi o que chamou a atenção do estudante de Medicina do segundo semestre, Jean Paulo Lacerda Araújo. “Inicialmente, eu não estava com a expectativa que iria ser algo tão proveitoso para vida profissional. Hoje, trouxemos essas crianças com o propósito de colocá-las em um contexto diferente e, até, para influenciá-las a perceber que, no futuro, elas também poderão estar aqui”.