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Segundo dia do Simpósio Internacional Infâncias e Vulnerabilidades discute fragilidades na rede de saúde para a infância

Evento aconteceu nos dias 15 e 16 de junho, pelo YouTube.

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"Precarização da rede de cuidados à infância" foi o tema da mesa de abertura do segundo dia do II Simpósio Internacional Infâncias e Vulnerabilidades, realizado pela Bahiana nos dias 15 e 16 de junho, em formato remoto, com transmissão pelo YouTube. Mediada pela psicóloga Lua Cal, a primeira mesa do dia teve a fala do promotor de justiça da infância e juventude em Salvador, Carlos Martheo Guanaes, que discutiu o tema "Desmonte das políticas públicas e efeitos no cuidado a crianças". Em seguida, a assistente social e apoiadora institucional em saúde mental pela Secretaria Municipal de Saúde Isabel Barbosa compartilhou suas experiências no serviço CAPS. "O que mobilizou a temática desse simpósio foi justamente o esgarçamento da rede. Não temos para onde encaminhar essas crianças para serem atendidas. Precisamos de políticas públicas para a infância", pontuou, em sua fala, Andréa Diniz, coordenadora do evento ao lado da prof.ª Isabella Queiroz.

A segunda mesa trouxe como tema "Medicalização e diagnóstico – A quem serve?" e contou com a palestra "Entre o sofrimento e a medicalização: dilemas da psiquiatria infantil no pós-pandemia", do professor da UERJ Rossano Cabral Lima. Prof. Rossano dividiu a mesa com a professora do curso de Medicina da Bahiana e coordenadora do Laboratório Interdisciplinar de Pesquisa em Autismo – Labirinto, Dra. Milena Pondé, que apresentou o questionamento "A quem serve o diagnóstico?". A mesa foi mediada por Edna Bittelbrunn.

O evento foi finalizado com a conferência “Infâncias e Vulnerabilidades”, proferida pela pedagoga, fundadora e presidente da Avante Educação e Mobilização Social, Maria Thereza Oliva Marcílio de Souza, mediada pela reitora da Bahiana, Dra. Maria Luisa Carvalho Soliani.  “Além do nosso papel como profissionais de saúde, é valoroso o nosso papel como cidadãos. Este é muito maior. Por isso, a nossa participação na política é muito importante”, pontuou a reitora da Bahiana durante o debate.

 

Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública

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